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Reudesman Lopes Ferreira

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Um trovão desanimador à espera de um milagre

12/02/2016 às 19h39 • atualizado em 12/02/2016 às 19h41

Por  Reudesman Lopes 

Confesso. Jamais imaginaria que as últimas temporadas realizadas pelo Atlético Cajazeirense de Desportos, quando ele lutou desesperadamente para não voltar à segunda divisão, pudesse se repetir com tamanha força, agora em 2016. Sincera e honestamente, queimei a minha língua, um dito popular que traduz o pensar antecipado sobre algo, desta feita sobre o time atleticano. Não acompanhei toda a pré-temporada atleticana e quando cheguei a Cajazeiras, após as férias, o trovão azul fazia a sua última partida amistosa contra uma seleção de Barbalha e lá fui eu para observar o nosso representante. Claro, o time de Barbalha não seria um ponto de partida para uma analise mais apurada sobre as reais possibilidades do Mais Querido do Sertão, entretanto, já falava aos amigos do futebol que havia visto um time que tocava e muito a bola, mas, o seu poder de marcação e de recomposição defensiva era lento em demasia e dava espaços ao adversário. Além disso, detectamos a fragilidade do nosso setor de ataque que ficava muito a depender do atacante Tiririca e que para nossa tristeza se machucou logo no primeiro jogo, quer dizer, ficamos órfãos lá no ataque. Pois bem, bastou à bola rolar, “de vera”, como assim falávamos nas nossas brincadeiras de infância, para voltarmos a ver a nossa esperança em ter o Atlético Cajazeirense de Desportos nas disputas pelas primeiras colocações, como lá no passado, desmoronar e nos passar a sensação de termos, novamente, um trovão desanimador. E o começo foi mais que decepcionante derrota para o Auto Esporte 2 a 1, de virada, com dois gols em menos de 10 minutos. Bom que ainda tínhamos desculpas a jogar ao fiel atleticano, o time não conseguira regularizar algumas peças importantes no sistema de jogo de Paulo Sales. Veio então à segunda rodada e de cara um clássico da casa contra o Paraíba, nova derrota, 1 a 0, e culpas à arbitragem, mas, quem fez opção para enxergar o futebol apresentado pelo time viu uma equipe cansada e sem força técnica e tática. Tudo bem, clássico é clássico e tudo pode acontecer, ai veio o Campinense e tomamos uma sonora goleada 4 a 0, que poderia ser 10 ou mais se o rubro negro não tivesse colocado o segundo tempo do jogo em ritmo de treino, menos mal, para nós atleticanos. O que aconteceu? Erramos novamente, contratamos mal, e perdemos a pré-temporada, de novo. Agora, muda-se tudo e chega um novo treinador como sendo o redentor, mas, com esses jogadores que temos a vestir a camisa alvi anil, não me resta outra fala a não ser que temos um trovão desanimador à espera de um milagre.

Morre Felinho
O futebol amanheceu de luto na quarta-feira de cinzas. José Felisberto Leandro Félix, o Felinho, ex-goleiro, de 45 anos, faleceu na madrugada. De acordo com Felisvaldo Leandro, irmão do ex arqueiro, ele foi vítima de uma parada cardíaca em sua residência e chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. Felinho estava trabalhando no Porto-PE, como preparador de goleiro das categorias de base, ao lado do pai, Félix, que treina a equipe profissional do Gavião do Agreste. Felinho atuou no futebol paraibano e defendeu o Treze de Campina Grande, Sousa Esporte Clube e o Atlético Cajazeirense de Desportos.

Mancha
O Ministério Público do Estado da Paraíba por intermédio do Coordenador da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, procurador Valberto Cosme de Lira, conforme Portaria 360/2011, de 28 de fevereiro de 2011, do Procurador-Geral de Justiça, RESOLVE aplicar a medida educativa de suspensão à entidade Torcida Organizada Mancha Azul. Consiste no banimento temporário dos estádios em todo território nacional pelo período de 06 meses. Mais um duro golpe para o Atlético Cajazeirense de Desportos.

BOLA DENTRO
Para o meu tio José Nielson Lopes que dia 7 completou mais um aniversário. Um ser humano a quem amamos verdadeiramente. Tio Nielson, saúde, paz e uma merecida NOTA 10!

BOLA FORA
Para o Atlético Cajazeirense de Desportos que com a proibição da Mancha entrar em campo perde um reforço fenomenal vindo das arquibancadas. Além de queda coice. Por isso NOTA 0!

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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