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Fernando Caldeira

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A Cajazeiras que vi

01/01/2011 às 03h55

Quando escreveu “As Cajazeiras que vi e onde vivi!”, Tota Assis relatava as coisas da cidade ao longo de seus anos vividos na terra ‘que ensinou a Paraíba a ler.”

Sem a mínima pretensão de igualar-me ao saudoso cajazeirense, faço apenas um relato da Cajazeiras que vi ao retornar a essa querida terra para as festas de final de ano.

De saída, registro com alegria a beleza da iluminação natalina implantada pela administração municipal. Nota 10.

Também tive a alegria de ver a praça Coração de Jesus reformada e modernizada. Nota 10 também.

Mas como nem tudo são flores, vi nessa Cajazeiras um funcionalismo municipal desestimulado e entristecido pelos constantes atrasos no pagamento de seus salários. Nota 0.

Numa madrugada de caminhada ao lado do compadre Taciano Grangeiro, fomos andando, conversando e observando Cajazeiras no caminho em busca do Ceará. Eram 4:30h e já haviam outros convivas da caminhada. Passamos na Praça João Pessoa, subimos as escadarias no baldo do Açude Grande e chegamos ao Leblon. De lá visualizamos o que um dia foi uma fonte implantada pelo vice-prefeito Walter Cartaxo, na titularidade do cargo pelo afastamento do prefeito Carlos Antônio, hoje um pedaço do cimento armando sem qualquer serventia. Nota 0.

Continuando nossa caminhada, passamos pelo Colégio Estadual e chegamos ao bairro dos Remédios. O Sol já mostrava seus primeiros raios e, com eles, o lixo espalhado ao lado da via pública servindo de self-service aos porcos de plantão. Nota 0.

Na volta, já com a iluminação divina estabelecida, pudemos verificar a imensa buraqueira no asfalto daquela entrada da cidade. Nota 0.

Banho e café tomados, faço um giro pelo centro da cidade, cumprimentando velhos amigos. No sobe e desce das calçadas, a constatação da calamidade no trânsito da cidade. Um horror. Nota 0.
O calor forte me leva a um banho do rio lá em Boqueirão na barraca do amigo Furão. Uma delícia de banho! A estrada, contudo, sofrível. Nota 0 para o DER.

De volta daquele manancial, paro para umas cervejas no O´bar. Um bom papo com os amigos Afrânio, Natanael, Rafael e Naíla me levam às lembranças das Cajazeiras do passado. Aquelas de que falava Tota Assis!
Enfim, foi essa Cajazeiras que vi. Espero ver outras, em todos os sentidos.
Feliz 2012 a todos!

S O L T A S

*O vice de Carlos Antônio está entre 3 nomes: Marcos Barros, Fabiano Gomes e Antônio Ricardo;

*O vice de Carlos Rafael quem deve indicar é o deputado Vituriano;

*Se a política sucessória municipal de Cajazeiras começou, ainda ninguém discutiu projetos e planos de governo;

*Estive com minha esposa e filho no Restaurante Relíquia comendo um bacalhau. Gostei e recomendo.

*Recomendo também o camarão ao alho e óleo do O´bar. Bom e barato!

*Até ano que vem, se Deus assim me permitir!
 

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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