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Fernando Caldeira

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Acorda Cajazeiras

09/05/2014 às 15h15

Irriquieta, contestadora, reivindicadora, Cajazeiras tem predicados que são próprios de uma cidade pujante na educação e na comunicação. O saber, a palavra, e mais recentemente a escrita facultada lhe conferem o que a muitos possa parecer arrogância, mas não é. Trata-se apenas de buscar direitos que ela reconhece serem seus! E o faz constantemente.

Porém, de tantas reivindicações acumuladas ao longo do tempo, parece que o município se esqueceu de uma extremamente importante. Refiro-me à Transnordestina, ferrovia que vai ligar os portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco ao cerrado do Estado do Piauí, numa extensão de 1.728km. 

Com custo atualizado de R$ 6,72 bilhões, “o projeto intenciona elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma logística que une uma ferrovia de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte”, ensina-nos a Wikipedia, a enciclopédia livre da internet. Porém, ainda que passando próximo a nós, a Transnordestina não entra na Paraíba, não toca em Cajazeiras!

E se ontem as condições econômicas da terra de padre Rolim não justificavam um ramal dessa importante ferrovia, as perspectivas da atualidade mudaram completamente. Com a chegada das águas do Rio São Francisco a Engenheiro Avidos e Coremas-Mãe Dágua, Cajazeiras e Sousa, principalmente, podem se tornar grandes polos produtores agrícolas a necessitarem desse ramal para exportarem sua produção. Mas não vejo ninguém se importando com isso. 

A Transnordestina, atualmente, corta três Estados: Ceará (Itapíúna, Quixadá, Piquet Carneiro, Acopiara, Aurora e Missão Velha), Piauí (Eliseu Martins, Itaueira, Simplício Mendes, Paulistana e Trindade), e Pernambuco (Parnamirim, Salgueiro, Serra Talhada, Custódia, Arcoverde, Cachoeirinha e Estrada. Vejam que a ferrovia praticamente nos tangencia, chegando ao município de Aurora (CE). E por que, então, com as novas perspectivas econômicas de nossa cidade e região não derivar um ramal dessa ferrovia passando em Cajazeiras, proporcionando um canal de escoamento das riquezas do interior paraibano que tendem a crescer?

Ainda há tempo de nos organizarmos e acordarmos para essa realidade: Câmara de Vereadores, Maçonaria, Rotary, Lions, Sindicatos, MAC, Associações, Universidade, Faculdades, Deputados, Senadores…, acordem!

S O L T A S

*Em 6 anos o governo Cássio pavimentou 227,5 km e restaurou 358,5 km de rodovias, num total de 586,0 quilômetros beneficiados. Em 3 anos o governo Ricardo pavimentou 424,6 Km e restaurou 580,0 KM de rodovias, num total 1.004,6 quilômetros beneficiados.

*Dep. Anísio Maia: “Os cacarecos do PT não podem puxar a chapa do PMDB para baixo. Porque nesta condição que ela já está, se cair mais um pouco ela bate no subsolo.”

*Acompanhando a Presidente Dilma Rousseff, o Governador Ricardo Coutinho anunciou o reajuste de 10% do 13° de Bolsa Família aos beneficiados pelo programa, na Paraíba.

*Neste domingo (11) o prog. Trem das Onze entrevista o pré-candidato a dep. estadual Jeová Campos (PSB).

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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