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Radomécio Leite

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Caos na saúde do município

12/11/2012 às 15h36

 Parece uma brincadeira e fica difícil de acreditar o que vem acontecendo na cidade de Cajazeiras, na área de saúde pública. O prefeito Carlos Rafael não se deu conta da gravidade da situação e talvez não esteja sendo alertado para as consequências funestas que advirão se não forem urgentemente tomadas medidas saneadoras.

A mais grave: 13 postos de saúde estão sem médicos. Outras questões que precisam de solução: o Plano Municipal de Saúde, ainda não foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, por que as reuniões não estão sendo realizadas por falta de quorum. Estaria faltando responsabilidade dos atuais conselheiros? Por que estão se ausentando? O que está acontecendo?

Cajazeiras está entre os municípios, não somente da Paraíba, mas do Brasil, com maior índice de Hanseníase e é considerado como área de risco e os recursos que vieram do Governo Federal para o combate desta terrível doença se tem noticia que não estariam sendo aplicados, isto significa que o controle e a prevenção estariam defasados, sem falarmos nos programas de redução da mortalidade infantil, de controle da tuberculose, do combate à leishmaniose e da AIDS, sem citarmos a Dengue, que devido à seca que vivemos o índice este ano da doença foi muito pequeno.

Em julho de 2012, foi enviado pela 9ª Gerencia Regional de Saúde, um documento ao Ministério Público, informando a real situação da Saúde Pública no município de Cajazeiras, solicitando para que fossem tomadas as providencias cabíveis para sanear a grave situação em que se encontra o município.

Através deste documento o Ministério Público foi informado de que: estava faltando medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Nas unidades de Saúde da Família estavam faltando medicamentos básicos, insumos, materiais básicos para curativos, profissionais sem cumprimento da carga horária, principalmente médicos e odontologos. Quanto a exames laboratoriais estava havendo dificuldades em dar respostas aos usuários e alguns demoram em média três a quatro meses.
A Gerência elenca ainda neste documento, que falta planejamento na rede municipal de saúde e as mudanças frequentes de gestores quebra a sequencia das ações e lamenta a ausência do secretário de saúde em várias reuniões da Comissão Intergestores Regionais, fato que estaria prejudicando a boa prática administrativa.

Pelo que me consta o Ministério Público de Cajazeiras ainda não se pronunciou sobre este triste realidade e mais grave ainda nos últimos dias quando treze postos de saúde estão quase sem funcionar, sem médicos e sem a maioria dos funcionários, em face da demissão em massa dos mesmos, realizada, ultimamente, pela prefeitura.

A Camara Municipal convocou o secretário de saúde para prestar esclarecimentos sobre as questões e problemas relativos à sua pasta, mas não compareceu a sessão especial. Infelizmente, tanto a Câmara quanto o gestor público silenciaram. Diante desta situação quem sofre mesmo é o povo pobre e sofrido de nossa cidade, que tem encontrado como único refúgio o Hospital Regional, que diante da imensa procura, não tem a menor condição de proceder a um atendimento mais humano e digno e o quadro é de quase um caos.

Quando teremos cura para os males da saúde pública em Cajazeiras?

O Poeta Cajazeirense

Frassales me repassou o seguinte e-mail:

Prezado Frassales:
Tive em mãos hoje pela manhã um exemplar do Semanário Gazeta do Alto Piranhas, a emoção me invadiu a alma, pois há bastante tempo que não tenho notícias da minha cidade natal, pois sou nascido e criado em Cajazeiras, na Rua Sebastião Bandeira de Melo, centro da cidade e bem próximo da casa onde nasceu e viveu o fundador deste renomado Semanário, José Antonio de Albuquerque.
Eu, Aldo Ferreira Lins, poeta afastado de minha cidade por longos vinte e tantos anos, pois saí de Cajazeiras em 1981, para residir em João Pessoa, ao longo dos anos desta década estive poucas vezes na minha cidade, em uma delas para assumir a vice- presidência da Associação Universitária da cidade, isto em 1983, ao lado de entre outros de seu sobrinho Júnior, filho de Constantino Cartaxo. Hoje resido em Recife exatamente há 20 anos, moro na Rua da Alegria na Boa Vista, próximo ao Mercado da Santa Cruz. Sou poeta autor do livro de poemas: ALMA DE VIDRO, que já vai na sua 2ª edição, tendo sido ele publicado em João Pessoa e Recife em ambas as edições. Faço parte também de uma Antologia de poetas. A minha grande frustração foi não ter conseguido publicar na minha terra querida, até hoje para Cajazeiras sou um ilustre desconhecido. Na primeira edição editada pela editora da Universidade Federal de Pernambuco, é citado na apresentação, o estribilho do Hino da nossa querida Cajá, que por sinal é de autoria de seu pai o poeta maior do Sertão paraibano, o bom e inesquecível Cristiano Cartaxo, vamos aos versos: “É por isso que vimos ufanos/ Festejar tua glória inconteste /Que resplende e ilumina há cem anos / Terra e céus dos sertões do nordeste".

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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