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José Ronildo

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Carlos Antonio

15/07/2016 às 00h42

Ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio

A figura pública do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio não deixa de ser controversa. Carlos, afinal é bandido ou mocinho. Para muitos, Carlos é um grande líder; um grande benfeitor; um grande médico; um político de visão futurista e preocupado com os mais humildes.

Para outros, um político populista. Carlos afinal é um político desonesto ou é uma vítima da nova ordem administrativa que passou a encarar com muita rigidez as fiscalizações dos recursos destinados as obras públicas, nos estados e municípios, seja pelo TCU, CGU e Ministério Público, este último, responsável por encaminhar as ações na justiça.

Seria Carlos Antonio um injustiçado; uma vítima da nova Lei das Licitações que tem condenado muitos gestores por improbidade administrativa, inclusive, a prisão, onde os órgãos de fiscalização enxergam combinações e fraudes nos processos licitatórios.

O fato é que como todo grande líder, Carlos Antonio atrai para si, defensores apaixonados e adversários raivosos. A verdade é que Carlos Antonio, depois que deixou a Prefeitura, ainda hoje responde a um monte de ações nas justiças federal e estadual, foi absolvido em umas e condenados em outras, entretanto, conseguiu para Cajazeiras, milhões e milhões de reais em obras que estão aí, servindo a população, a exemplo do Açude do Bartolomeu, o Aterro Sanitário, o Leblon; a revitalização da parede do Açude Grande, com construção de quadras de esporte e da ponte sobre o sangradouro; recapeamento asfáltico de ruas e avenidas; conjuntos habitacionais e pavimentação de mais de 200 ruas.

Carlos Antonio quando prefeito apoiou e investiu para que Cajazeiras tivesse seu Curso de Medicina, em uma universidade pública; para que a FAFIC ampliasse seus cursos e para que novas faculdades se instalassem na cidade, tendo em vista que sabia perfeitamente que essa era a vocação da cidade e que tinha vários fatores favoráveis para se transformar em uma cidade universitária, inclusive, o fato de fazer fronteira com os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte e que esses cursos iriam puxar o desenvolvimento de Cajazeiras, inclusive, puxando o crescimento de outros setores da economia, como estamos observando.

O ex-prefeito também sonhou em ver Cajazeiras se transformar em uma Santa Cruz do Capiberibe, onde todos são empregados no ramo de confecções e plantou a semente do pólo de confecções; adquiriu uma lavanderia que iria permitir a confecção de jeans, além de ter lutado para convencer empresas interessadas em instalar unidades na Paraíba, fazer isso em Cajazeiras, como foi o caso da Dakota/Mississip e as mandalas. Muitas dessas ideias foram por água abaixo, após ele deixar a Prefeitura, diferente do ensino superior que continua render frutos principalmente por falta de vontade da gestão seguinte. É preciso que principalmente agora, com a chegada das águas do São Francisco, esses e outros projetos se desenvolvam, afinal não podemos ficar apenas na dependência do ensino superior.

Os adversários chamavam Carlos Antonio de visionário, quando ele disse que ia viabilizar recursos para colocar uma estátua de Santo Expedito no morro da Serra da Arara e desenvolver o turismo religioso; a indústria do biodiesel e um projeto regional de piscicultura na região de Boqueirão. Foram oportunidades que naquele momento o ex-prefeito vislumbrava que poderiam favorecer Cajazeiras. Em relação ao biodisio, infelizmente o governo federal recuou. Já o Pólo de Confecções serviu para mostrar como é difícil, nesse mundo capitalista, fazer as coisas por meio de cooperativas, a começar pelos financiamentos bancários.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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