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Fernando Caldeira

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Com o eleitor não se brinca

22/12/2012 às 19h14

Nosso país tem vivenciado uma lição que nossos homens públicos devem assimilar para não terem surpresas desagradáveis: eleição após eleição, o povo que elege é o mesmo que derrota.

Tal comportamento não é um movimento mecânico, automático, a indicar que há no eleitor um sentimento sarcástico de sempre derrotar quem antes tenha eleito, numa demonstração de superpoderes.

O elege/derrota nasce justamente do descompromisso dos eleitos com as promessas feitas em campanha e com o programa eleitoral defendido nos palanques e nas praças públicas.

Apostar na tal memória curta do eleitor não é mais ‘negócio’ na política depois da expansão dos meios de comunicação, como jornais, rádios, TV`s e agora internet. Se o povo se esquece com facilidade, a mídia o lembra com constância. De tal forma que nenhum dos que assumem mandatos eletivos pense em se esconder dos compromissos assumidos publicamente atrás da cortina da lembrança. Há tempos ela foi rasgada pela imprensa!

O melhor que os eleitos têm a fazer é trabalhar duro na perspectiva de cumprir com a palavra assumida. Afinal, ninguém é obrigado a prometer mas, prometido, tem o dever de cumprir. Nada é mais decepcionante ao eleitor que sentir que foi enganado com promessas vãs. Começa aí, exatamente aí, o desencanto do eleitor com aquele(s) que elegeu. Acontecido isso,creiam, é o início do fim.

No Congresso Nacional, nas Assembléia Legislativas, nas Câmaras Municipais, e nos poderes executivos federal, estaduais e municipais, uns mais outros menos, o elege/derrota tem sido presença marcante na vida pública nacional. E é bom que seja assim, e que esse processo depurador se aprofunde cada vez mais. É a arma do eleitor, e portanto do povo, contra maus políticos eleitos à custa da mentira e da enganação.

Temos exemplos de elege/derrota aos borbotões do Oiapoque ao Chuí, passando pela Paraíba, pelo semiárido e por Cajazeiras, por que não!

Quatro anos de mandato é tempo suficiente para realizar a obra administrativa fruto de um programa eleitoral apresentado na eleição. Não realizá-la não é mais que inaptidão para o exercício da atividade pública que, tenham certeza, será punida nas urnas vindouras. Afinal, com o eleitor não se brinca!

S O L T A S

*Cajazeiras e seus homens públicos precisam tomar muito cuidado com a questão da representatividade do município na Assembleia Legislativa. Uma inflação de candidatos pode prejudicar não eles, mas a cidade e seu povo!

*Por falar em representatividade, está mais que na hora de Cajazeiras e região começar a discutir uma candidatura para Deputado Federal. Chega de paraquedistas!

*Neste domingo (23) o Trem das Onze entrevista o advogado e ex-deputado Jeová Campos (PT).

*A todos os leitores expressamos nossos sinceros votos de um Feliz Natal e um 2013 de saúde e paz!

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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