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Reudesman Lopes Ferreira

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Fico

24/01/2016 às 15h41

Por Reudesman Lopes

Amadeu Rodrigues segue como presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF). O dirigente admitiu que pensou em renunciar ao cargo, mas garantiu que segue à frente da entidade máxima do futebol da Paraíba. Disse que, após a decepção que sentiu por não ter apoio na sua intenção de mudar o estatuto (viciado) da instituição, se sente agora mais forte e com mais gana para trabalhar. Ele revelou um misto de tristeza e decepção com o resultado da última assembleia da FPF, confessou que pensou em renunciar, mas assegurou que agora está mais empolgado que nunca para seguir no comando do futebol paraibano. Segundo ele, apesar de ter pensado nessa hipótese, conversou sobre o assunto apenas com a sua esposa. Em assembleia geral, na qual Amadeu sugeriu que fossem feitas mudanças no estatuto da FPF, ele não conseguiu apoio dos clubes. A sua principal intenção era acabar com as reeleições seguidas na entidade, uma cobrança antiga, mas, que se renova a cada dia por parte da imprensa e da sociedade como um todo que não suporta ver o futebol sendo tratado como um feudo e com os seus dirigentes se perpetuando por décadas no poder sem fazer nenhum trabalho para melhoria deste esporte. Uma vez derrotado na sua intenção, o presidente não escondeu seu desapontamento e teve algumas conversas com representantes dos clubes e também com Nosman. Amadeu revelou que, nessas conversas, mencionou apenas a sua chateação por não ter conseguido o que queria na assembleia. Mas garantiu que não chegou a falar da sua intenção de renunciar. E descartou qualquer mal-estar com Nosman pelo fato de ele ter levado à imprensa a informação sobre a suposta renúncia. Amadeu Rodrigues assumiu o cargo máximo do futebol paraibano no primeiro dia de 2015, ocupando a vaga deixada por Rosilene Gomes, que era presidente da FPF há 25 anos. Ele cumpriu o seu primeiro ano de mandato, tendo que lidar com os problemas de praxe do futebol local: certa desorganização nas competições e instabilidade dos estádios, por exemplo. Agora, ele tem pouco menos de três anos pela frente, tempo pelo qual ele assegurou estar disposto a seguir trabalhando para melhorar o futebol na Paraíba. Acredito e muito na capacidade de Amadeu e ficamos na torcida para que de fato ele possa realizar tudo aquilo que mostrou ser capaz de fazer em favorecimento ao pobre e falido futebol paraibano.

Tudo igual
Todos os jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro a partir deste ano serão disputados em gramados com 105m de comprimento e 68m de largura – nem um metro a mais ou a menos. A CBF investiu R$ 2,2 milhões e bancou um programa de padronização dos campos de 43 estádios do Brasil. O dinheiro sai do fundo de legado deixado pela Fifa nos países que organizam a Copa do Mundo. De agosto a novembro, a CBF enviou equipes formadas por topógrafos e agrônomos para analisar as dimensões e o estado de cada gramado. Antes disso, promoveu treinamento sobre os responsáveis pela manutenção dos gramados. Com base nesse diagnóstico, a confederação está bancando as reformas necessárias.

Prata da casa 
O Santa Cruz de Santa Rita vai participar do Campeonato Paraibano de 2016. Foi o que garantiu o presidente Junior Veríssimo, após reunião com a diretoria do clube. Havia uma dúvida sobre a participação do Tricolor no estadual deste ano por causa da falta de patrocínio da Prefeitura de Santa Rita, mas a diretoria resolveu colocar o time para jogar. A possibilidade de desistir de participar da competição foi discutida após a Câmara Municipal de Santa Rita vetar apoio financeiro ao clube. O repasse seria de R$ 350 mil. Sem ter dinheiro, o Santa perdeu o técnico Jazon Vieira, o auxiliar técnico Nevada, o preparador físico João Batista e o gerente de futebol Esquerdinha. Além da comissão técnica, o time perdeu também todos os jogadores que estavam sendo contratados. Agora o time vai investir em jogadores da região.

BOLA DENTRO 
Para Amadeu Rodrigues, um homem bem intencionado no meio de alguns maus intencionados no futebol estadual. Torçamos para que possa modificar o cenário deste esporte na Paraíba. Se isso acontecer vai a NOTA 10!

BOLA FORA
Para a corrente do atraso que teima em manter o futebol paraibano como sendo uma ditadura. Hora dos nossos dirigentes se profissionalizarem, o futebol pede passagem. Para os contra a NOTA 0!

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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