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José Antonio

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Nós temos forças para cobrar?

08/11/2014 às 13h14

A cidade de Cajazeiras está em plena lua-de-mel com o governo do estado. O casamento político do governador Ricardo Coutinho  com a prefeita Denise Albuquerque, abençoado pelas urnas vitoriosas das últimas eleições, promete ser duradouro e sem brigas.

Quando João Agripino foi candidato  teve em Cajazeiras, uma maioria nas urnas que foi decisiva para elegê-lo governador da Paraíba, fato que o levou a chamar a nossa cidade de “minha noiva”, mas a “noiva” não soube aproveitar o amor de João e pedir a ele as grandes obras que precisava. Em outras palavras: noivou, mas não casou.

“Nunca fiz porque não pediram”. Estas foram as palavras de João Agripino, quando foi uma vez instigado de não ter feito uma determinada obra em Cajazeiras.

Então, é chegada a hora das lideranças, junto com o povo e sociedade civil organizada se irmanarem para montar uma Agenda e convidar o governador a vir a Cajazeiras e entregar em solenidade pública uma relação das obras e os serviços que forem consideradas imprescindíveis para o seu desenvolvimento econômico e social.

Por outro lado, este mesmo documento deverá ser entregue aos nossos representantes do Congresso Nacional, principalmente aos três senadores e aos deputados federais que foram votados em nossa cidade, igualmente numa solenidade pública, nada de enviar pelos correios.  O compromisso deverá ser público.

No último dia 22 de agosto, o jornal GAZETA DO ALTO PIRANHAS, publicou uma relação, depois de realizar uma pesquisa em suas páginas, quais as obras que tinham sido solicitadas as autoridades, ao longo dos últimos dez anos e enumerou 17: Transposição das águas do Rio São Francisco, conclusão do aeroporto, Zona Franca do Semi-árido, Novo Fórum, Ferrovia Transnordestina, Instituto de Medicina Legal, Novo Hospital Universitário, Universidade Federal do Sertão, Novo Campus do IFPB, Construção de Casas Populares, Instalação da Quinta Vara, Exploração das Minas de Ferro, Perimetral Norte, Esgotamento Sanitário da Zona Norte, Urbanização do Açude Grande, Adutora do Açude Lagoa do Arroz e o Asfalto para Engenheiro Ávidos.

Posteriormente revendo os arquivos encontrei outras reivindicações: sede da Polícia Federal, Vara da Justiça Federal, Centro de Convenções, Memorial da Cultura, transformar o Campus do IFPB em uma unidade independente, Campus da UEPB, implantação de serviços em saúde de média e alta complexidade no Hospital Regional, criação de um pólo de confecções. Mais recentemente, como proposta de Jeová Campos, o Hospital de Trauma do Sertão deve ser construído em Cajazeiras.

Da mesma maneira como o governador Ricardo está se preparando para bater às portas da Presidente Dilma para pedir as obras estruturantes de que o estado tanto precisa para participar da partilha do bolo de recursos, que sempre foram minguados e deixarmos de sermos discriminados, nós aqui em Cajazeiras devemos agir da mesma forma e com os mesmos argumentos.

Nós estamos entre três estados: Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco que sempre foram e continuam sendo soberbamente recebedores de volumosos recursos federais. Em Pernambuco foi o próprio Lula quem se encarregou de abrir as torneiras. 

No Ceará Cid Gomes não teve nem tempo de “gastar” o que recebeu e vem recebendo da União e tem um detalhe: já esteve com Dilma, levando consigo o governador eleito, Camilo Santana (PT) e na mochila grandiosos pleitos: a refinaria de petróleo, mais dinheiro para o Eixão das Águas e a ampliação do Metrô de Fortaleza. Vale lembrar que eles já têm uma siderurgia e de quebra possuem dois grandes reservatórios de água: Castanhão e Orós, que juntos somam o dobro de tudo que a Paraíba possui.

No Rio Grande do Norte, basta citar uma obra:o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em operação desde o dia 31 de maio de 2014, em São Gonçalo do Amarante, com capacidade para 6 milhões de passageiros/ano, o novo aeroporto, que é administrado 100% pela iniciativa privada, possui 42 mil m² e terá, ao longo dos 28 anos de concessão, um investimento total de R$ 650 milhões, chegando a uma capacidade de 11 milhões de passageiros por ano, demanda esperada até 2038. Basta ver o fluxo de turistas que freqüentam o RN e comparar com a Paraíba para constatarmos como somos pobres. 

O que pretendemos conquistar para Cajazeiras só depende de nossas forças, disposição para lutar e coragem/persistência de cobrar.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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