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Fernando Caldeira

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O discurso de campanha

07/07/2012 às 13h43

Num país pouco acostumado a buscar informações pretéritas de seus candidatos como uma das formas de escolha eleitoral, ganha importância ímpar nas eleições o discurso de cada um deles.

Afinal, é através dos discursos que o eleitor se posiciona favorável ou contrariamente a este ou aquele candidato, que lhe agradou ou deixou de agradar.

Assim também será nas médias e grandes cidades. O eleitorado se posicionará muito mais pelo que ouve dos candidatos nos comícios, nas reuniões políticas e na propaganda eleitoral de rádio e TV, do que qualquer outra forma de exposição.

E aí é que alguns crescem e outros decrescem e as pesquisas mudam. É na exposição audiovisual do que pretendem como Prefeito da capital que se convence ou não o eleitor a votar. Atente-se, contudo, para o fato de que não é apenas a pura exposição audiovisual, mas ela acompanhada de uma boa dose de coerência com a realidade atual e coerência histórica do candidato.

Desta forma, não adianta prometer, prometer e prometer sem que, junto à promessa, esteja a forma como executar o que se promete! Igualmente não adianta vir com fórmulas bonitas, se delas não se faz acompanhar a prática político-administrativa de quem as sugere.

Trocando em miúdos, não ajudará muito o candidato ‘X’ comprometer-se com aumento salarial e realização de concurso público, por exemplo, se, no exercício de mandatos executivos anteriormente, não tenha sido essa uma marca sua. Pensar que o eleitor não fará essa ligação do agora com o ontem, é ledo engano. Na sua cabeça estará a pergunta: “porque ele promete agora o que nunca fez quando foi executivo?” E a resposta vem clara, ato contínuo: “ele está mentindo!”

Da mesma forma não construirá lastro eleitoral o candidato ‘Y’ que venha pregar ética, retidão e seriedade na aplicação do dinheiro público se, em experiências administrativas anteriores tenha sido exatamente a antítese do que agora promete. Tal qual o exemplo anterior, o eleitor facilmente identificará com seu ‘desconfiômetro’ tratar-se de balela, mentira, promessa politiqueira e mais nada.

Logo, nestas eleições não haverá espaço para que se escondam as verdades e prosperem a mentira. A cara de cada um será exatamente do tamanho da coerência de cada um!

S O L T A S

*Mais uma tentativa de implantar transporte coletivo em Cajazeiras que, espera-se, dê certo desta vez.

*Até agora ninguém disse nada das ausências do senador Vital Filho e do prefeito Veneziano, ambos do PMDB, na convenção que homologou Carlos Rafael e Adjamilton Pereira, em Cajazeiras. O que está havendo afinal?

* As pesquisas eleitorais entraram nas eleições em Cajazeiras para ficar!

*Vereadores de Cajazeiras votaram contra MP do executivo suspendendo o pagamento de gratificações. Em época eleitoral vale tudo. Até aliado votar contra Prefeito!

*Pergunta: o dinheiro dá para pagar gratificações + piso nacional do magistério? Prefeito diz que não. Logo…

*Domingo é dia de Trem das Onze – 11h – (www.radioaltopiranhas / www.miramarfm.com.br)
 

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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