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José Antonio

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Os cajazeirenses ainda não sabem dizer quais as suas reais prioridades?

24/06/2013 às 13h03

A Sociedade Civil Organizada, os agentes políticos, os deputados estaduais, os gestores do município, a câmara municipal e o próprio MAC – Movimento dos Amigos de Cajazeiras têm defendido como prioridade o setor educacional e que deve nele ser a injeção do maior volume de recursos para que o município se desenvolva e retome o seu processo de crescimento.

O governo do estado está construindo uma escola profissionalizante, que depois de concluída e toda aparelhada deverá ser da ordem de mais de 8 milhões de reias investidos, além das reformas e das construções de centros poliesportivos nas escolas do estado e a prefeita Denise está anunciando a construção de mais escolas com alto padrão de qualidade para o ensino fundamental, além do IFPB que está anunciando novos cursos superiores, portanto mais recursos para o setor.

Já esta prevista e definida que o foco das lutas da AC3, a partir de agora, deve ser em torno da criação da Universidade Federal do Sertão. Mas fica a pergunta, surgida com muito mais intensidade, nos últimos dias e todos nós não havíamos ainda detectado e que o povo gritava e grita ainda clamando por melhoria e parece que ninguém ouvia, tem sido sobre a precariedade na área da saúde pública.

Ampliar o número de postos de saúde e aumentar o número de leitos do Hospital Regional de Cajazeiras, talvez não seja o suficiente para “abafar” a insatisfação existente no seio de nossa comunidade, que deseja e quer mais qualidade de atendimento. 

Melhorar a qualidade, associada à demanda, significa que o velho HRC, emerso ainda da década de 30, ressurja nos dias atuais com mais salas de cirurgias, porque as existentes são insuficientes e mais médicos e ingresse no século XXI, com as complexidades que requer, exige e necessita a medicina dos dias atuais e que os atendimentos plenos das cirurgias eletivas se tornem uma realidade e não uma mera e simples estatística, que serve apenas para propaganda política dos governantes.

Todos nós cajazeirenses somos os únicos culpados pela execução de algumas obras do governo Ricardo Coutinho, discutidas, talvez nas plenárias preliminares do orçamento democrático e que estão sendo construídas, a exemplo da derrubado do teatro para dar lugar a outro e do lance de arquibancadas no Estádio de futebol, cujos recursos poderiam ter sido destinados, neste primeiro momento, para a construção das novas salas de cirurgias do HRC e da compra de equipamentos novos para ingressarmos num novo patamar no que se relaciona às complexidades hospitalares. 
  
A prefeita Denise, durante toda esta semana, está entregando obras de pedra e cal e a instalação de equipamentos de ultrassom para a policlínica municipal e anunciou que em breve a cidade vai ganhar um centro de imagens. Com esta ação a cidade começa a sair do atraso e evolui rumo à modernidade.

A cidade possuiu dois cursos de medicina, mas os seus alunos estão fazendo estágio noutras cidades da região e até mesmo em outros estados e estes cursos que foram criados com o objetivo de melhorar a saúde pública, talvez, neste instante, não o tenha atingido, mas espera-se que um dia eles possam dar uma contribuição com os seus serviços para que a saúde pública melhore em nossa cidade e na região.
 
Na minha modesta opinião os esforços de todas as entidades e  dos agentes políticos deveriam ser no sentido de dar mais qualidade de atendimento na área de saúde e o de tornar o Hospital Regional de Cajazeiras um centro referência do alto sertão da Paraíba.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

José Antonio

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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