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Damião Fernandes

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Professorando

15/10/2011 às 18h44

Sempre me encanto com aqueles artistas, que recolhendo as pedras brutas, disformes ou agudas, realizam com esmero e sacralidade, a arte sublime de lapidar, de transformar a obra mais que Prima, mais que amiga e irmã: O homem.

Sempre me encanto com aqueles artesãos de sonhos, que com suas letras, palavras, caligrafias e sons, foram capazes de colocar asas onde somente havia gaiolas, de colocar estradas onde somente era possível encontrar interdições.

Sempre me encanto com esses mestres das línguas, das tintas, das canetas, dos cadernos ou dos fichários; Mestres do giz, do quadro negro, branco ou lilás. Mestres que por tal encantamento, nos dizem mesmo quando não falam, nos aprovam mesmo quanto não temos “notas” o bastante para tal ou nos motivam mesmo com um sorriso casual.

Sempre me encanto com esses bravos, que superando todas as expectativas pessoais, se revelam sempre capazes de recomeçar, como se cada dia fosse uma nova “chamada” do diário. Bravos por resistir aos maus tempos, aos maus tratos, á ausência de estímulos ou de reconhecimentos. Bravos por serão quem são: Professores, mais que das letras, mas da vida, do conhecimento, do sonho, da verdade. Professores.

E professorando é que ganham a vida, vencem moinhos, conquistam sonhos e outros tantos corações. Professorar é sua lida, sua guarida, seu compromisso e sua ascenção.

Sempre me encanto com estes “imortais”, assim como bem disse Rubem Alves: “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais…” Estando vivos no tempo, porém existentes numa eternidade atemporal.

Estes nobres, se tornam com que reveladores de outros mundos possíveis e quando não, nos convencem que a impossibilidade é apenas uma ausência de otimismo, de crença, de fé. Estes nobres que educam não somente nossas “escrituras ou leituras”, mas educam nossos olhos, nossas mãos, nossos toques, nossos corações; nos educam como um todo, como um globo com suas planícies e depressões.

Dedico este texto a todos os meus irmãos da Comunidade Católica Siloé que comigo seguem a vida professorando e testemunhando que é no Altar que está nossa maior riqueza e realização. Dedico á todos os meus e/ou minhas colegas Professores e Professoras da Escola Municipal Vitória Bezerra, Colégio Professor Crispim Coêlho – o Estadual e o Colégio Estadual Professor Manoel Mangueira Lima.
 

A todos um Feliz dia do Professor! Sigamos #Professorando!
 

Damião Fernandes

Damião Fernandes

Damião Fernandes. Poeta. Escritor e Professor Universitário. Graduado em Filosofia. Pós Graduado em Filosofia da Educação. Mestre e Doutorando em Educação pela (UFPB). Autor do livro: COISAS COMUNS: o sagrado que abriga dentro. (Penalux, 2014).

Contato: [email protected]

Damião Fernandes

Damião Fernandes

Damião Fernandes. Poeta. Escritor e Professor Universitário. Graduado em Filosofia. Pós Graduado em Filosofia da Educação. Mestre e Doutorando em Educação pela (UFPB). Autor do livro: COISAS COMUNS: o sagrado que abriga dentro. (Penalux, 2014).

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