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José Antonio

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Revolução contra a roubalheira e a impunidade

14/03/2015 às 19h22

O Brasil é mesmo um país muito rico, tão rico que os ladrões desta querida Pátria, jamais esgotarão os nossos cofres. A justiça põe mais uma vez a mão numa enorme quadrilha, na operação conhecida por Lava a Jato, que esperamos não se transformar numa grande pizza.

Fiquei estarrecido ao ouvir as declarações do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco que afirmou nesta terça-feira (10) que começou a receber propina entre 1997 e 1998 por "iniciativa pessoal". As declarações foram dadas à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga irregularidades na estatal apontadas pela Operação Lava Jato. Disse o homem:

"Iniciei a receber propina em 1997 e 1998. Foi uma iniciativa pessoal, junto com o representante da empresa. De forma mais ampla, [receber propina] foi a partir de 2004, não sei precisar a data, mas foi a partir dali".

Uma declaração estarrecedora e que fere os nossos ouvidos e dói na alma ou pode ser traduzido através da palavra do ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa, cidadão que ficou célebre como ex-relator do julgamento do escândalo do mensalão: “foi chocante”.

O Ministro fez ainda outras declarações, que valem registrar:

“Muitos vêem o que se passou ontem na Câmara dos Deputados sob ótica puramente partidária. É um tremendo erro. Por quê? Partidos são meros instrumentos. Nossa nação não se construiu e tampouco se define à luz de momentâneos interesses partidários.”
Disse ainda o Ministro Barbosa, em três mensagens relacionando os fatos atuais com fatos do passado e prediz que o governo atual pode ir para o brejo:

“1) quem diria em maio de 1789 que aquele convescote estranho realizado em Versalhes iria desembocar na terrível Revolução Francesa?;

2) em 15/11/1889, nem mesmo o general Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o Brasil vivia. Aconteceu;

3) nem o mais radical bolchevique imaginaria lá pelos idos de 1914 que a 1ª guerra mundial facilitaria a queda do regime czarista da Rússia”.

E concluiu: “Por que fiz esses três últimos posts sobre História? Porque no Brasil pouca gente pensa nas ‘voltas’ e nas ‘peças’ que a história dá e aplica.”

Essas reflexões do Ministro Joaquim Barbosa nos fazem pensar também que um dia poderemos ter no nosso país uma verdadeira “revolução” de combate a impunidade e a roubalheira e quem sabe poder contestar aquela celebre frase de Charles de Gaulle, ex-presidente da França: “O Brasil não é um país sério”.

Senador Cássio da Cunha Lima e seu amor por Cajazeiras
O Senador Cássio Cunha Lima (PSB), em visita ao Sertão nesse final de semana, defendeu Sousa e afirmou que o governador é injusto por manter a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Cajazeiras e deixar a cidade sorriso sem o serviço. “É retaliação política”. Segundo o Senador, se Ricardo Coutinho (PSB) pode manter a UPA de Cajazeiras deve também custear a de Sousa. “Isso é discriminação, perseguição”.

Aeroporto
O tucano disse estar compromissado em conseguir recursos para o aeroporto e IML de Cajazeiras, além do aeródromo de Sousa. “O IML de Cajazeiras foi uma promessa de campanha”.

Recursos
Cássio revelou que destinou importantes recursos para compra de equipamento em Cajazeiras. “Se a prefeita não divulgou meu nome, a culpa não é minha”.

Mágoa?
Ele lamentou não contar com o apoio do ex-prefeito Carlos Antonio (DEM), nas eleições de 2014. “Ele fez sua opção política, mas meu amor por Cajazeiras e meu compromisso com Sousa independe de lideranças políticas”.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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