header top bar

Reudesman Lopes Ferreira

section content

Saudades do senhor, meu pai

20/01/2017 às 20h20

Domingo 22 completar-se-á 30 dias da sua passagem para a morada eterna ao lado de Deus, aqui, estamos nós, a sentir a sua ausência e com ela vem uma saudade que não temos a devida noção do tamanho desta. O vazio da sua casa transcende qualquer fala nossa, os seus lugares prediletos a cada dia nos parece que o vimos nestes a contemplar com o olhar de mansidão a que nos acostumamos a te ver. No seu velório pai, foram muitos os amigos e amigas que ao deixar o seu abraço de solidariedade a nós, falavam-nos no presente de seu convívio conosco durante esses 88 anos de sua longevidade. É meu pai, é um bonito consolo e nos embala a agradecer a generosidade do nosso pai eterno pelo tempo que estivemos lado a lado em todos os momentos de alegria e de tristeza da nossa família. Falar do senhor é falar da dignidade, da ética e da moral, heranças que, se Deus quiser, vamos honra-las e torna-las cada vez uma sua bandeira. Pai, nestes dias em que a saudade invade o nosso coração, tenho feito muitas reflexões sobre os legados dos seus ensinamentos, tudo vem à nossa mente como um filme a rodar as suas cenas. O seu esforço e comprometimento em nossa educação foi e continuará sendo uma marca “Osmídio” e, neles jamais poderemos esquecer a sua forte presença de um pai que cobrava por demais e que hoje se justifica pelo que Deus nos propicia e pelo que aprendemos com a sua ativa voz paterna de “vamos estudar”. Pai, se hoje somos exímios “fazedores de contas”, devemos-lhe a sua devoção que, mesmo cansado após a sua jornada diária de trabalho, ao chegar em casa, sentava-se na mesa ao nosso lado e nos cobrava “na ponta da língua” a Tabuada. Foram muitos os ensinamentos, que nos deixastes meu pai e estes sempre serão lembrados por nós e reverenciados, pois, eles nos tornaram essas pessoas que somos ou que pensamos ser. Quero aproveitar pai e em teu nome e sobre as vistas Deus e de todos nós, agradecer as minhas amadas irmãs, Darlene e Suelene e o mano Joaquim pelo tratamento de total dedicação e integra que te dedicaram durante todo o tempo, essas meninas e esse menino foram mais que filhas e filho, foram pai e mãe e o senhor meu Deus acompanhou a tudo. Preciso agradecer também a Cila, a Aparecida do HRC que também foram fenomenais com o nosso pai e óbvio, conosco. Por fim meu senhor meu pai, as nossas bênçãos e que ao lado de Deus continue a sua missão de nos guardar e nos iluminar com a sua luz eterna. Obrigado por tudo meu pai e interceda por nós ai no céu.

O show da Mancha

Foram três jogos em Cajazeiras, duas vitórias fantásticas sobre os times que no momento são os grandes favoritos à conquista do Paraibano, Botafogo e Campinense e um empate contra o Paraíba. Isso já bastaria para deixar qualquer um torcedor do Trovão Azul do Sertão por demais satisfeito. Mas, nas arquibancadas, a galera do Atlético vem sendo um show à parte, e isso, graças à festa que a torcida Mancha Azul nos propicia com os seus cantos e encantos a cada partida realizada aqui no nosso Colosso das Capoeiras, simplesmente sensacional.

Caiu e caiu

Com o fim da terceira rodada do paraibano e consequentemente os seus resultados na classificação foi iniciada pelo Sousa Esporte Clube e Auto Esporte Clube uma reestruturação em suas comissões técnicas. Tazinho não resistiu a dois empates e uma derrota e segundo ele, “pediu para sair”, no Auto não teve isso não, Gerson Junior foi mesmo demitido. O Sousa anunciou de imediato Paulo Júnior e o Auto virá com o eterno Maia. Agora, eles terão que se ajustar, pois, a cada rodada a pressão aumenta quanto as suas posições na tabela do campeonato. A torcida está sem nenhuma paciência quanto a estes seus clubes.

BOLA DENTRO

Para a vontade e a raça demonstrada pelo Paraíba no clássico contra o Atlético. O resultado alivia a situação do time coral que ganha força para sair da briga lá embaixo da tabela. O tricolor neste confronto foi NOTA 10!

BOLA FORA

Para o exibicionismo demonstrado por muitos jogadores do Atlético no confronto com o Paraíba. O futebol é coletivo e não individual e quando a vaidade entra em campo o resultado, com certeza, não acontecerá. Recado dado com a NOTA 0!

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Recomendado pelo Google: