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Josirleide Oliveira

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Se correr o bicho pega e se ficar…

25/10/2012 às 09h42

Em setembro deste ano, o Instituto Americano de Higiene e Saúde Trabalhista incluiu tipos de câncer em pessoas afetadas nos atentados de 11 de setembro entre as doenças vinculadas à queda das torres gêmeas do World Trade Center (WTC)  de 2001, em Nova York.

Um fundo foi criado para cobrir despesas médicas por asma, depressão, ansiedade e dores múltiplas nas pessoas que tiveram que aspirar durante várias semanas a poeira tóxica que emanava dos escombros das torres gêmeas, destruídas nos atentados. Os doentes de câncer afetados nos atentados de 11 de setembro não podiam até então se beneficiar deste dinheiro.

Ou seja, quem inalou a poeira tóxica há 11 anos está sentindo as conseqüências desta exposição, dentre elas, o câncer. Que mitologicamente é entendido, de uma forma confortante, como um mal genético, estando supostamente livres aqueles que ainda não teriam casos na família. Mero engano!

Inúmeras são as causas que podem desencadear um processo cancerígeno, o qual consolida-se pela predisposição ou por uma mutação gênica. Produtos químicos e tóxicos estão por toda parte: na alimentação, na água, no ar, em medicamentos, no stress, etc. Seja ingerindo, inalando, ou de outra forma, o fato é que, essas substâncias entram em contato com nosso organismo constantemente, cercando-nos.

O tipo e tempo de exposição associado à aceitação do organismo (fator genético) determinarão o processo do adoecer no indivíduo. É preciso estar vigilante e informado. Mas não adianta desespero, ao final das contas, se comer o bicho pega, e se não… já viu.

Josirleide Oliveira

Josirleide Oliveira

Enfermeira graduada pela UFCG; Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pela FIP; Pós-graduada em Saúde da Família pela UFPB; Agente administrativo, produção/ apresentação – Sistema de comunicação Diário do sertão

Contato: [email protected]

Josirleide Oliveira

Josirleide Oliveira

Enfermeira graduada pela UFCG; Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pela FIP; Pós-graduada em Saúde da Família pela UFPB; Agente administrativo, produção/ apresentação – Sistema de comunicação Diário do sertão

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