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Renato Abrantes

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Sonhe!

20/12/2012 às 00h00

Todos têm o direito não apenas de sonhar, mas, também, de concretizar os sonhos. Uns sonham grande, outros bem baixinho, alguns sonham pouco, conformados com o lugar onde estão, há pouco ou nem tanto. O sonho de muitos é complicado, mas o de também muitos é simples… Nada além de, talvez, uma rede branca, limpa, num alpendre ventilado… Só isso…

Não se pode castrar de alguém a capacidade de sonhar, pois são os sonhos o motor do mundo. Os grandes inventores, ou os famosos revolucionários, os dignos santos, todos eles sonharam, e sonharam demais. Passaram, talvez, a maior parte de suas vidas sonhando e a menor parte delas concretizando seus sonhos. Sonharam com sua criação, com a mudança, com um mundo melhor.

Quem não sonha está morto. Para mais nada serve. É um estorvo, não tanto para os outros, mas para si mesmo, pois se entregou ao desânimo e, também, ao desespero (pois sonho é esperança).

Quem não sonha já passou, ficou para trás. O mais lamentável é que não se pode sonhar o sonho do outro. Aqui, não há que se falar muito em caridade, pois os sonhos são tão nossos que ninguém, a não ser Deus, pode nos fazer sonhar.

Porque sonhar é isso: ir além. Além de onde já estamos… até mesmo de onde poderemos um dia estar. Mas, como sonhar, se não queremos ir. Sonhar é inspiração, que nos conduz ao impulso criador e transformador. Criar e transformar é sonhar.

Criar situações novas, relações novas, visões novas, sempre tendo por meta a transformação que, no caso de um sonho bom, bem sonhado, é sempre positiva. Não há transformação ruim que venha de um sonho bom. Aliás, imagino que todos os sonhos são bons. Haverá sonhos ruins, sonhos maus? Acho que não.

Não se sonha apenas dormindo… isso nem sonho é. É um processo de recuperação do cérebro, após um dia vivido. É um processo inconsciente. Sonha-se de olhos acordados. Esse é o sonho verdadeiro, consciente, criador e transformador.

Sonhar é um direito, mas, diante da responsabilidade pessoal e social, sonhar é, no final das contas, um dever.

Sonhe! Sonhemos!

Pois tudo passa, e não podemos ficar no passado. Para frente é que se sonha e se vive.

Deus sonhou e se nos deu. Natal é concretização de um sonho divino: a divinização do homem e a humanização de Deus.

Natal de sonhos a todos.           

Renato Abrantes

Renato Abrantes

Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

Contato: [email protected]

Renato Abrantes

Renato Abrantes

Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

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