TRE: uma bomba chiando

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE/PB) precisa pedir e dar esclarecimentos.

Afinal de contas, são gravíssimas as denúncias levantadas pelo companheiro jornalista Júnior Gurgel num artigo intitulado “As Ticas de Jadir”, onde relata que “alguém influente na hierarquia do TRE-PB resolveu denunciar em forma de “conta gotas”, os escândalos que ocorreram naquela Corte, nos julgamentos de cassação de mandato eletivo. Algo – se confirmado – escabroso, que comprometerá em definitivo o conceito do TRE-PB, invertendo em breve os papéis, quando os Juízes poderão se tornar réus.”

Ora, com todas as vênias permitidas, da forma como a questão está colocada, todos os membros componentes do pleno do TRE/PB, sem exceção, estão sob suspeita.

São eles: Desembargadores Manoel Soares Monteiro (Presidente) e Genésio Gomes Pereira Filho (Vice-presidente), e os doutores João Batista Barbosa (Corregedor Regional Eleitoral), João Bosco Medeiros de Sousa, Miguel de Britto Lyra Filho, Niliane Meira, e Newton Nobel Sobreira Vita.
Enquanto não se der ‘nome aos bois’ sobre quem é quem nessa história, todos ficam sob suspeita. Ou seja: o TRE fica suspeito.

Assim, faz-se urgente uma tomada de providências desses magistrados, no sentido de buscar dar todos os esclarecimentos necessários e indispensáveis para restituir àquela corte, a confiança pública necessária para seu regular funcionamento.

De outra forma, que condições terá aquela corte de dar continuidade a seu ofício de julgar? Alguém sob suspeita de corrupção, como é o caso, pode julgar? Pode condenar? Pode absolver?

Em seu artigo, Gurgel chega a falar em valores, 2 milhões de reais, e que existem cópias de mensagens telefônicas e seis horas de gravação em áudio, que comprovariam toda a lama fétida que atinge a corte de Tambiá.
O TRE tem imperiosa necessidade de apurar tudo, doa a quem doer. Ou o faz ou falece como instituição.

Principalmente neste momento em que uma Ministra do Superior Tribunal de Justiça e Corregedora Nacional de Justiça, como Eliane Calmon, vai à imprensa e diz que existe corrupção e tráfico de influência na justiça brasileira, não pode a corte eleitoral paraibana silenciar diante de tamanho barulho.

S O L T A S

*Com pouco tempo para administrar e mostrar que conhece do traçado e é diferente na prática dos que já exerceram o mandato de prefeito, Carlos Rafael (Cajazeiras) até que começou bem.

*Alguns meses após assumir a titularidade do cargo com a mal explicada renúncia de Léo Abreu, entretanto, a mesmice do passado toma conta do presente, como perseguição a pequenos servidores. Lamentável!

*Tão lamentável quanto um prefeito estudante de Direito consentir em atos de perseguição, é um Secretário de Comunicação e Presidente da Associação Cajazeirense de Imprensa (ACI) servir-se para ameaçar radialistas que não rezam na cartilha oficial.

*Se quiser conquistar o cargo de Prefeito no voto, Carlos Rafael precisa voltar ao que era até pouco tempo: humilde, justo e atencioso. Para tanto, prefeito, afaste-se dos babões. Essa corja de puxa-saco não lhe acrescenta nada.

*No melhor estilo mineiro, o vereador Marcos Barros (PSB) continua seu trabalho diário nas diversas comunidades de Cajazeiras. Se forem escolher candidatura por aceitação em pesquisa, ao tem “pareia” para o Presidente da Câmara.

*Neste domingo (9) a vereadora Léa Silva (DEM) é a entrevistada do Trem das Onze.
 

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Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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