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José Antonio

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Um Parque em Cajazeiras

30/03/2017 às 18h17

O Parque Cajazeiras poderia ser uma continuidade da Praça do Leblon.

Não acredito na execução do Projeto de Urbanização do Açude Grande de Cajazeiras seja realizado pela prefeitura de Cajazeiras, muito embora já exista uma dotação orçamentária do Ministério das Cidades no valor de sete milhões de reais.

Recentemente o prefeito José Aldemir esteve em Brasília procurando, com a ajuda do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, por onde andam estes recursos. Sei que vontade não falta, mas infelizmente existe um grave entrave para que esta verba aporte nos cofres da prefeitura porque a edilidade está inadimplente com a União, ou mais precisamente com o nome no CAUC e assim sendo não pode receber verbas federais para execução de obras, com exceção das áreas de saúde e educação.

Em minha opinião deveria ser feito um esforço da prefeitura, juntamente com a sociedade civil organizada ou através de entidades, a exemplo da AC3, no sentido de repassar estes recursos para as mãos do estado para executá-la.

Ora se o governo do estado recentemente entregou a população de João Pessoa o belíssimo Parque Parahyba e já está programada agora para o mês de abril a inauguração do Parque Bodocongó, na cidade de Campina, por que não proceder da mesma maneira em Cajazeiras?

Vale lembrar que no Parque Bodocongó foram investidos mais de 35 milhões de reais, enquanto para Cajazeiras já teria cerca de 7 milhões de reais para iniciar a obra.

O Parque Cajazeiras poderia ser uma continuidade da Praça do Leblon, que sem dúvida ficaria belíssimo, além de proporcionar mais qualidade de vida para todos os habitantes de nossa cidade.

A nossa cidade precisa urgentemente de ampliar o número de árvores nos leitos de nossas ruas, a exemplo do que aconteceu recentemente com as cidades de João Pessoa, que já é uma das mais arborizadas do Brasil e de Campina Grande, onde através da iniciativa privada foram distribuídas 60 mil mudas de plantas nativas. Este poderia ser um exemplo a ser seguido, até porque as coisas boas não são feias serem copiadas e imitadas.

Existe uma Lei Municipal, que não me recordo o número, ainda quando Chico Rolim foi prefeito, que isentava de IPTU todo aquele que plantasse e cuidasse de uma árvore em frente de sua casa. Por que não uma campanha institucional, com o apoio das empresas da cidade para plantar na cidade milhares de mudas seguindo o exemplo de João Pessoa com seus belíssimos jambeiros e suas frondosas mangueiras?

Há décadas o Rotary Clube de Cajazeiras distribuiu centenas de mudas e Antonio Quirino de Moura, quando prefeito, foi quem mais plantou árvores nas ruas da cidade, mas infelizmente, os vândalos e depredadores, além de destruir as grades de proteções, arrancaram muitas delas, mas escaparam várias nas Ruas Dr. Coelho e Francisco Matias Rolim.

Cajazeiras precisa não só ter o seu Parque Florestal Urbano, mas também de mais árvores em suas ruas. Recentemente estive em Paris, considerada a cidade mais bem arborizada do mundo e umas das coisas que mais me chamaram a atenção foram seus imensos parques e a exuberância das frondosas e belas arvores de suas ruas. Fiquei com uma inveja enorme e em Lisboa visitei um parque onde foram plantadas árvores de todas as partes do mundo e o que me encantou foram os cedros do Líbano.

A nossa cidade tem o nome de árvore, então não existe razão maior do que esta para a multiplicação delas iniciada pelos seus fundadores.

Salve as nossas Cajazeiras!

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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