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Advogados estariam levando celulares para presos da Cadeia Pública de Cajazeiras

Informações dadas à Rádio Patamuté FM dão conta de que alguns advogados estariam aproveitando suas visitas à Cadeia Pública Municipal para entregar aparelhos celulares para seus clientes presos...

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24/10/2008 às 17h01

A Rádio Patamuté FM de Cajazeiras veiculou a informação, mas não revelou as fontes. Os advogados se defendem e o diretor da Cadeia Pública Municipal, João Soares (foto), conhecido como João do Pulo, garante que tudo não passa de uma grande mentira. O fato, porém, é que uma denúncia anônima feita à referida rádio revelou essa semana um suposto caso grave envolvendo advogados e presidiários da Cadeia Pública de Cajazeiras e que está dando o que falar na cidade.

As informações dão conta de que alguns advogados estariam aproveitando suas visitas à Cadeia Pública Municipal para entregar aparelhos celulares para seus clientes que estão presos. O fato já chegou ao conhecimento do advogado Paulo Sabino, presidente da secção da OAB de Cajazeiras, que, em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM, garante que irá abrir um processo de investigação e, se confirmada a denúncia, os envolvidos, tanto advogados quanto possíveis facilitadores da entrada dos aparelhos, responderão pelo crime.

“Vamos abrir um processo de investigação, seja pelo Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, seja através do Ministério Público Estadual, e até mesmo da Vara de Execuções Penais da cidade de Cajazeiras, porque se algum advogado estiver utilizando dessa prática, está cometendo um crime, que vai muito além do simples ingresso do celular dentro da casa de detenção.”, afirmou Sabino.

Já o diretor da Cadeia, João Soares, disse, também em participação ao Rádio Verdade, que as denúncias são infundadas. Ele até confirma o fluxo de advogados portando celulares na Cadeia durante o dia, mas afirmou que estes só vão até a sala da diretoria, onde é permitido o uso dos aparelhos, e não ultrapassam até o setor dos pavilhões, onde, lá sim, há proibições e revistas para evitar a entrada desse tipo de objeto.

Da redação do Diário do Sertão

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