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Polícia prende funcionário de distribuidora de energia por fraudes e desvios superiores a R$ 400 mil

O suspeito Geowando administrava as contas bancárias favorecidas pelos contratos de locação, conforme diversos extratos bancários apreendidos em seu poder”, explicou a autoridade policial.

Por Priscila Belmont

19/09/2016 às 16h53 • atualizado em 19/09/2016 às 16h55

Policia prende funcionario de distribuidora de energia por fraude e desvio

A Polícia Civil da Paraíba, por meio do trabalho investigativo da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João pessoa, prendeu, na manhã desta segunda-feira (19), Geowando Cinezyo da Silva, 34 anos, funcionário da Energisa, distribuidora de energia elétrica da Paraíba, após confirmação de fraudes em contratos de locações de imóveis e desvio de valores superiores a R$ 400 mil, em prejuízo da empresa.

De acordo com o delegado Lucas Sá, a equipe da DDF descobriu fraudes em dois contratos de locação, vigentes desde o ano de 2014, com valor mensal total de R$ 7.900. “Esses contratos foram celebrados de maneira fraudulenta, entre a Energisa e terceiras pessoas, em endereços inexistentes, de maneira que o objeto dos contratos nunca foi entregue à empresa. O suspeito Geowando administrava as contas bancárias favorecidas pelos contratos de locação, conforme diversos extratos bancários apreendidos em seu poder”, explicou a autoridade policial.

Ainda segundo a Polícia, Geowando foi preso em sua residência, bairro do Geisel, em João Pessoa, sem oferecer resistência à prisão. No entanto, não quis colaborar com as investigações, se negando a informar como as fraudes foram praticadas durante tanto tempo e a indicar possíveis beneficiados pelos desvios de valores. Foram apreendidos, ainda, diversos outros documentos, que indicam a participação dele em condutas criminosas que superam facilmente o montante de R$ 400 mil.

O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa, podendo ser condenado a até 13 anos de reclusão e ficará recolhido na Central de Polícia Civil, aguardando seu encaminhamento à audiência de custódia.

“As investigações da DDF irão prosseguir, com o objetivo de descobrir mais detalhes sobre a conduta criminosa, verificar se existem indícios de fraudes em outros contratos de locação, em prejuízo da empresa ou em benefício do suspeito, bem como para localizar as pessoas constantes nos contratos falsos descobertos pela equipe da Delegacia. Quaisquer denúncias sobre a conduta criminosa investigada poderão ser encaminhadas à Polícia pelo Disque Denúncia – 197, serviço gratuito e que garante o sigilo da identidade do denunciante”, finalizou Lucas Sá.

Secom

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