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Bebê morre após parto em Maternidade do Sertão; Unidade emite nota sobre o caso. Confira!

A direção da Maternidade onde o fato aconteceu liberou uma nota explicando os acontecimentos

Por Estagiário

29/11/2016 às 07h00 • atualizado em 28/11/2016 às 18h58

Imagem Ilustrativa (Foto: Internet)

No ultimo domingo (27) na cidade de Patos, um boletim de ocorrência, que foi registrado na Delegacia de Polícia Civil, relatava um ocorrido em uma Maternidade que teria resultado na morte de um bebê recém-nascido. A queixa foi prestada pelo Senhor João Batista Gonçalves de Lima, o pai do bebê.

No BO consta que na última sexta-feira (25), em torno das 20h30, Joice Martins Abraão, mulher de João Batista e mãe da criança que faleceu, deu entrada em uma Maternidade do município de Patos, após sentir fortes dores na região do abdômen, Joice estava grávida de nove meses e as dores na região abdominal se agravavam. Segundo o registro, o médico que a atendeu não teria dado a atenção necessária ao caso.

Ainda de acordo com o relato do Boletim de Ocorrência, João relatou que no dia seguinte ao ocorrido, no sábado (26) Joice foi atendida pela médica Dr. Socorro. Joelma, irmã de Joice, teria alertado a médica que realizou o atendimento que sua irmã estava muito debilitada e que o parto cesariano fosse necessário, porém contou que não iria realizar a Cesária, pois a criança já estava em processo de nascimento.

Em continuação do relato, foi registrado que a criança nasceu em torno das 14h do sábado (26), porém já sofrendo de um agravamento no estado de saúde, sendo levada com urgência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e vindo a falecer ainda no sábado, por volta das 21h e como causa da morte, está escrito: “parada respiratória, insuficiência respiratória aguda, anexia neonatal”.

Nota da Maternidade

A direção da Maternidade onde o fato aconteceu liberou uma nota explicando os acontecimentos, confira:

A direção da Maternidade Dr. Peregrino Filho, de Patos, esclarece que o atendimento a paciente Joice Martins Abraão ocorreu dentro do que determina os protocolos para partos assistidos prolongados e que a utilização do vácuo extratos, usado para facilitar a retirada do bebê, em nada alterou o quadro clínico do RN que apresentou, no momento do nascimento, um quadro de insuficiência respiratória aguda, tanto que imediatamente após ter nascido foi encaminhado para a UTI, onde recebeu todos os cuidados necessários para sua estabilização tendo, inclusive, feito duas drenagens de tórax.

Infelizmente e por razões que fogem ao alcance da Medicina, a evolução do RN não foi satisfatória, tendo ido a óbito cerca de sete horas depois do parto. O diretor clínico da Maternidade, Dr. Paulo Athayde, lembra que há situações de risco para a parturiente ou para o bebê em que uma cesariana pode trazer muito maior morbidade para o binômio se o bebê se encontra profundamente encaixado e que ocorrências desta natureza extrapolam o limite da equipe médica e assistencial de qualquer unidade de saúde, por mais equipada que ela esteja, como é o caso da Maternidade de Patos que é referência em gravidez de risco e que registra, em média, 360 nascimentos/mês.

Assessoria de Imprensa da Maternidade de Patos

DIÁRIO DO SERTÃO com Patos Online

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