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Emocionado, comerciante explica decisão de fechar a Palhoça do Serafim após homicídio

Serafim Lopes revelou que não descarta a possibilidade de manter um estabelecimento comercial no mesmo ponto, mas sem vender bebidas alcoólicas

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28/01/2016 às 17h15

Durante muitos anos o bar e restaurante que ficou conhecido como Palhoça do Serafim, na bairro Casas Populares, zona norte de Cajazeiras, foi um ponto de encontro para muitas pessoas se divertirem. Mas uma onda de crimes cometidos no local e nos arredores deu ao bar a fama de perigoso, e com isso ele acabou se tornando um dos estabelecimentos mais temidos e mal falados da cidade.

O comerciante Serafim Lopes, proprietário do bar, já pensava em fechar o estabelecimento a pedido da família. Mas, infelizmente, antes que ele tomasse essa decisão definitivamente, uma última tragédia aconteceu, quando uma jovem de 18 anos foi assassinada no local no último domingo.?

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Ao justificar a decisão, Serafim conta que, apesar da presença constante da polícia para manter a segurança no local, os marginais não se intimidaram e a criminalidade aumentou na região, sobretudo por causa das drogas.

Ele revelou que não descarta a possibilidade de manter um estabelecimento comercial no mesmo ponto, mas desta vez sem vender bebidas alcoólicas.

“Não foi a justiça que está obrigando, não é questão de prefeitura. Aqui sempre teve segurança através da Polícia Militar. Resolvi fechar por causa da violência. Como foi ficando perigoso, eu resolvi fechar os portões da Palhoça do Serafim. A gente só tem a lamentar. Estou pensando em montar outro tipo de comércio, mas o ramo de bebida em bar eu não quero mais”, admitiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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