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Ladrão de água: polícia militar, civil e Daesa iniciam operação para prender moradores que usam bombas

De acordo com o major Jurandy Pereira, se houver resistência, poderá ser feito até mesmo o uso das algemas durante a operação em Sousa. Confira o vídeo!

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18/12/2015 às 09h13

Na tarde da quinta-feira (17) foi realizada reunião entre o Departamento de Água Esgoto e Saneamento Ambiental (DAESA), Polícia Militar e Polícia Civil. Os órgãos se reuniram na sede do Ministério Público Estadual em Sousa para divulgar as informações sobre a operação para fiscalizar moradores que utilizam bomba d'água na rede de abastecimento impedindo que os demais moradores do bairro recebam água. Serão aplacadas multas que podem chegar a mil reais.

De acordo com o diretor do DAESA, Ítalo Ricardo, desviar água, em áreas urbanas ou rurais utilizando bomba na rede, pode gerar uma multa de R$ 300 a R$ 1 mil dependendo da faixa de consumo. Se as irregularidades forem constatadas em indústrias, independentes da faixa de consumo a multa pode chegar a R$ 3 mil.

  

O major Jurandy Pereira, comandante do 14° Batalhão de Polícia Militar, afirmou que os policiais estão integrados na ação e se for constatado o furto de água, será feita a prisão em flagrante, e se houver resistência, poderá ser feito até mesmo o uso das algemas.

Para fazer uma denúncia no DAESA sobre alguém que está usando bomba d'água ligue : 3521-1112, não é preciso se identificar.

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A delegada da 19ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), Patrícia Forny, disse que a polícia civil vai realizar todos os procedimentos para instaurar os inquéritos policiais. 

"Estamos atravessando problemas climáticas, a seca atinge todo o nordeste. Então cada órgão deve tomar as atitudes para combater o furto de água. A parte do DAESA é fiscalizar, a polícia militar é o policiamento ostensivo, e a polícia civil tem o papel de polícia judiciária", disse a delegada.

DIÁRIO DO SERTÃO

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