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Pe. Francivaldo comenta possível fim do Estatuto do Desarmamento. “Todo mundo armado vira guerra”

Para ele, as armas devem ser restritas às polícias e às forças armadas, e a sociedade deve contribuir com a segurança denunciando

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06/11/2015 às 15h52

A possibilidade de o Estatuto do Desarmamento ser derrubado no Brasil tem preocupado parte da sociedade. Aqueles que defendem que liberar o porte de arma de fogo para qualquer cidadão é um erro grave e só aumenta a violência e a sensação de insegurança, já estão iniciando campanhas contra o fim do estatuto.

No Direto ao Ponto desta semana, o Padre Francivaldo se posicionou contra a derrubada do estatuto, enfatizando que o porte de arma de fogo para todos causaria uma guerra no país. Para ele, as armas devem ser restritas às polícias e às forças armadas, enquanto que a sociedade civil deve contribuir com a segurança denunciando quem possui arma em casa.

“Quem é que deve usar arma no país? A polícia, para dar segurança. E quem usa indevidamente são os bandidos, e estes devem ser punidos. A sociedade deve denunciar quem tem uma arma. Quem sai com uma arma de casa sai com duas intensões: ou de matar ou de roubar. Todo mundo andando armado na cidade vira uma guerra”, disse.

Segundo o padre, a educação também deve fazer a sua parte, e aqui entram as responsabilidades do Estado e da família. “Todo cidadão de bem deve lutar para que não tenhamos armas circulando na cidade. É preciso que a gente se eduque, é mudar a visão da pessoa, o comportamento, as atitudes, é preparar para a vida, é o exercício da mente, do coração e da razão”, completou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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