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Família dependente de crack mostra rotina e usuário diz que faz tudo pela droga: “Demônio está presente”

Vivendo em situação sub-humana, usuários relataram que, após experiência, dificilmente o indivíduo consegue se libertar do crack.

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09/04/2015 às 17h22

Na semana em que Cajazeiras vive o “Movimento sem Drogas”, a reportagem da TV Diário do Sertão visita uma família dependente de droga, mais precisamente viciada em crack. Durante a entrevista exclusiva, o usuário Francisco Whashington conta como é sua rotina e diz que o demônio está presente em cada instrumento que tem relação com o chack.

Francisco contou que antes de se envolver com drogas tinha uma vida normal. “Eu jogava bola, estudava e trabalhava. Tudo diferente de hoje”, disse. O usuário relatou que sua primeira experiência foi induzida por alguns amigos e disse que, quem usa uma vez, dificilmente consegue sair do crack. 

O dependente afirmou que é capaz de vender tudo para poder usar o crack. Para não chegar ao ponto de roubar, Francisco disse que, fabrica cachimbos e vende a noite pela quantia de cinco reais.

Durante a reportagem, o dependente mostrou como fabrica o cachimbo e enquanto faz, comentou que ficou com vontade de usar. “Já tô doido pra dar uns pegas nela”, disse.

 

Família destruída
Andréia que também é dependente do crack disse que, consegue dinheiro para fumar pedindo nas residências.Ela afirmou que passa a noite na rua porque a droga não deixa dormir. 
A mulher afirmou que mistura crack com o álcool e quando é perguntada se deseja sair do mundo das drogas, a dependente demora para responder e diz: “Mais ou menos”.

 

Efeitos
O Crack é uma droga de alta concentração e toxicidade. A mais viciante de todas as drogas mistura pasta-base de cocaína refinada com bicarbonato de sódio e água. Muitas vezes a mistura é falsificada com o acréscimo de cimento, cal, querosene e acetona, para aumentar o seu volume. 

Quando o usuário inala a fumaça do crack (ação conhecida como "pipada") as pupilas se dilatam, há um aumento do ritmo cardíaco, temperatura e a pressão sanguínea sobem. O uso provoca um prazer intenso, acompanhado de euforia, excitação, hiperatividade, insônia, ausência de cansaço e de apetite.

Cerca de 30% dos usuários de crak perdem a vida em um prazo de cinco anos. 20% do crack do mundo é consumido no Brasil, o que torna o país em que vivemos o maior mercado da droga no planeta.

Assista a reportagem da TV Diário do Sertão

DIÁRIO DO SERTÃO

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