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Polícia Civil deflagra operção ¨O Grito¨ no Sertão, cumpre 11 mandados e prende cinco pessoas. Fotos!

Durante as buscas foram apreendidas quatro armas, sendo duas espingardas e dois revólveres calibre 38, 43 papelotes de cocaína e outras drogas

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14/12/2012 às 15h10 • atualizado em 19/05/2016 às 10h02

A Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e prendeu cinco pessoas em flagrante, nesta sexta-feira (14), durante a Operação “O Grito”, deflagrada na cidade de São Bento, no Sertão do Estado. A ação teve o objetivo de coibir o tráfico de drogas na Região.

Durante as buscas foram apreendidas quatro armas, sendo duas espingardas e dois revólveres calibre 38, 43 papelotes de cocaína, um tablete de maconha prensada, várias pedras de crack, placas de veículos, celulares, além de R$ 7 mil em espécie, dinheiro que segundo a polícia, pode ser proveniente do tráfico de entorpecentes.

Foram presos em flagrante Azuil Lira Dantas, 35, Ariosvaldo Germano de Araújo, 56, Jaisa Samara Dantas de Oliveira, 35, Arnaldo Borges da Silva, 48 anos, e Maria do socorro Dantas Fernandes, 61 anos, conhecida como a “vovó do tráfico”.

De acordo com o delegado regional de Catolé do Rocha, Silvio Rabelo, parte dos acusados é da mesma família e dominava o tráfico de entorpecentes no município.

As mulheres presas foram autuadas pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico e conduzidas ao Presídio Feminino de Patos. Já aos acusados Azuil Lira e Arnaldo Borges foram atribuídos ainda o crime de porte ilegal de arma, enquanto Ariosvaldo Germano atuado por tráfico e associação para o tráfico. Após os procedimentos policiais, eles foram levados para a Cadeia Pública de São Bento.

A ação contou com o trabalho de cerca de 70 policiais civis das delegacias distritais de São Bento, Pombal e das delegacias regionais de Catolé do Rocha, Patos e Cajazeiras, além dos Grupos Táticos Especiais da Região. O trabalho contou com a coordenação dos delegados titulares de São Bento, Homero Erasmo e Antonio Lopes.

O nome dado a operação faz alusão ao sentimento da sociedade local que, por medo da violência, tinha receio de fazer denúncias e colaborar com o trabalho da polícia. “Após as operações e diversas ações repressivas, conquistamos a confiança da comunidade que soltou a voz e resolveu ajudar a polícia no combate ao crime”, detalhou Silvio Rabelo.

O delegado fez ainda um apelo à população para que continuem usando o serviço do Disque Denúncia 197. “Queremos continuar contando com o apoio da população. Se alguém tiver informações que possam ajudar a polícia, não deixe de denunciar”, disse o delegado, lembrando que a ligação para o 197 é gratuita e o denunciante não precisa se identificar.

Veja fotos na galeria. Clique e aumente a imagem!

DIÁRIO DO SERTÃO com secom e fotos Eliasibe Araujo

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