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Pai da jovem assassinada em Cajazeiras diz que filha recebia ameaça de morte do ex-companheiro

O crime pode ter sido motivado por ciúmes, pois Vanusa já estava com outro namorado. O ex é um detento do Presídio Regional de Cajazeiras.

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08/12/2011 às 17h08

O pai de Vanusa Nazário de Sousa, de 31 anos assassinada a tiro de pistola na noite dessa quarta-feira (07), na cidade de Cajazeiras, o aposentado Sebastião Severino de Sousa, de 67 anos, conhecido por Doda, revelou nesta quinta-feira (08), que sua filha vinha sendo ameaçada de morte pelo ex-companheiro, um detento do presídio Regional da cidade.

De acordo com o Sebastião, o presidiário teria dito a Vanusa que assim que saísse da cadeira a mataria. O aposentado informou que o ex-companheiro da jovem continua preso, mas é o principal suspeito do crime.

Sebastião confessou que não sabia que a filha tinha envolvimento com droga. Ele informou que Vanusa havia dito que ia embora de Cajazeiras, porque tinha arrumado um novo namorado e o seu ex estava inconformado com a infidelidade da moça.

“Ela me disse que ia embora porque estava bem pertinho de morrer aqui”. Declarou o pai da Jovem

A polícia não revelou o nome do suspeito de tirar a vida de Vanusa, mas informou que está investigando o caso

 Ouça áudio do repórter Olivan Pereira

Entenda o caso
Dois homens armados em uma moto preta chegaram na noite dessa quarta-feira (07), em frente a casa de Vanusa Nazário de Sousa, de 31 anos, moradora da Zona Sul e efetuaram um disparo de pistola atingindo a jovem na garganta.

Vanusa estava em companhia de amigo identificado por "Pretinho de Biu", quando foi atingida. Ela ainda foi socorrida pelo SAMU para o Hospital Regional de Cajazeiras, mas não resistiu aos ferimentos.

O corpo da vítima foi encaminhado para o IML da cidade de Patos e será sepultado na tarde desta quinta-feira (08).

De acordo com informações da polícia, Vanusa tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Já os acusados fugiram logo após o disparo e não deixaram pistas.

Na galeria está a foto com a marca do tiro na parede e o sangue no chão da casa.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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