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Sandy é fã de Nove Mil Anjos, diz Junior. Nova banda lança novo CD

Depois do burburinho na internet, de ter uma música tocada no VMB deste ano e de fazer um show num festival em Belo Horizonte, chegou a vez da banda Nove Mil Anjos se apresentar oficialmente para a imprensa e, por tabela, ao seu público. O grupo convocou uma coletiva de imprensa no mesmo dia em […]

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25/11/2008 às 20h56

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Depois do burburinho na internet, de ter uma música tocada no VMB deste ano e de fazer um show num festival em Belo Horizonte, chegou a vez da banda Nove Mil Anjos se apresentar oficialmente para a imprensa e, por tabela, ao seu público. O grupo convocou uma coletiva de imprensa no mesmo dia em que o CD de estréia da banda chegaria às lojas, nesta terça, (25).

O disco, gravado em Los Angeles e produzido por Sebastian Krys (ganhador de 11 prêmios Grammy), já está disponível para audição no perfil do MySpace da banda. O CD, lançado pelo selo próprio 9MA, tem o preço sugerido de R$ 19,90.

Com a mesa sem o baixista Champignon (que chegaria mais tarde), a banda começou recebendo a pergunta mais inevitável do dia: Junior teria problemas em ser comparado em relação à sua carreira anterior, com a irmã?

Agora baterista, Junior responde com naturalidade: “Eu preciso estar preparado e tranqüilo para lidar com isso. É óbvio que, qualquer que fosse o gênero que eu escolhesse para fazer música depois do fim de Sandy e Junior (poderia ser o rock, poderia ser o flamenco), eu seria comparado. Então não me incomoda – incomoda é se as pessoas não ouvirem esse novo disco antes de compararem”.

Sandy e a carreira anterior de Junior voltam a aparecer durante a coletiva, como o momento em que o baterista é perguntado sobre uma possível parceria de composição com a irmã para a banda. “Acho que eu não sou indicado para falar disso”, diz Junior, e o guitarrista Peu (ex-Pitty) emenda, “Por que não ter o Caetano compondo para a gente? Ou então o Robert Plant (vocalista do Led Zeppelin)? Esses caras têm mais a ver com o nosso som”. Mas então Junior conserta: “Mas ela é fã da banda. Sabe as letras de todas as músicas de cor, inclusive”.

É claro que as comparações não atingem somente a Junior. Peu e Champignon também são comparados às suas bandas anteriores. “Eu sei que vão chegar e nos pedir para tocar Charlie Brown e Pitty. Mas, se você realmente quer ouvir essas bandas, que vá no show deles”, diz Champignon.

Sem intermediários
O Nove Mil Anjos não possui contrato com uma grande gravadora, mas isso não quer dizer que a banda não corra atrás de meios para viabilizar seu sucesso. “A vantagem de não se ter uma gravadora é que não temos intermediários”, diz Peu, “então fomos atrás dos mais variados parceiros. Assim como a minha geração fazia calo no dedo de apertar botão para gravar fita por fita as nossas demos, nós agora temos o mesmo trabalho para fazer nossas parcerias”, completa.

Junior diz que eles procuraram pessoas que “apostassem” no projeto, citando a assessora da imprensa Rogéria Takata, o produtor Sebastian Krys e José Eduardo Belmonte, diretor de cinema (“Se nada mais der certo”, “Meu mundo em perigo”) responsável pelo videoclipe de “Chuva agora”, primeiro single da banda.

Além de parceiros, o grupo conta com bons padrinhos – como é o caso do cantor norte-americano Ben Harper, que conheceu o Nove Mil Anjos no backstage do VMB. Ele gostou do som da banda, elogiou os músicos e trocou contatos, para continuar acompanhando o trabalho do grupo.

Utilizando táticas de marketing dos novos tempos de internet, o Nove Mil Anjos não parece temer a pirataria. “A venda de CDs não é mais expressiva, não pode sustentar o artista”, diz Junior, justificando inclusive a tática de liberar todo o álbum para ser ouvido on-line. “Foi o governo e as próprias gravadoras que deixaram a situação chegar a esse estado. Mas nos adaptamos aos novos tempos, e para a gente, a internet é um brother que dá uma bela força”, completa.

Do G1

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