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Grupos pró e contra impeachment combinaram de quem perder sair primeiro para evitar tumulto

Movimento de pessoas na área destinada aos protestos pró e contra impeachment da presidente Dilma Rousseff, lados que estão separados por um muro de metal, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília

Por Campelo Sousa

17/04/2016 às 14h51

Brasília - 17/04/2016 (Bruno Spada/ Tripé Fotografia/VEJA.com)

Os grupos pró e contra impeachment combinaram com o governo do Distrito Federal de que o movimento que “perder” a votação do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff se retirará primeiro, enquanto o vencedor só poderá sair depois do esvaziamento do outro lado. O esquema é parecido com o adotado em partidas de futebol, quando as torcidas visitantes esperam a da casa ir embora. A Polícia Civil também colocou agentes à paisana dos dois lados para circular pelos manifestantes e identificar possíveis infiltrados. “Nós temos o telefone deles. Se vermos alguma coisa estranha é só acioná-los. É o seguinte: Causou confusão vai preso, seja de que lado for”, afirmou Carla Zambelli, do movimento Nas Ruas.

Nesta manhã, o capitão Rander da PM acertava todos os detalhes da operação com as lideranças dos movimentos. “Que o lado melhor vença, somos todos Brasil”, dizia o PM a eles.

Eduardo Gonçalves de Brasília

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