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Em novo vídeo vazado de celular de um dos participantes do estupro coletivo, mostra que jovem implorou para não ser estuprada

Ela implorou para que parassem. O apelo da jovem de 16 anos estuprada no Morro da Barão, na Praça Seca, estava registrado no celular de Raí de Souza, jovem de 22 anos que gravou a violência ocorrida nos últimos dias 21 e 22. Estuprada duas vezes, na segunda, ela ainda foi humilhada por um dos […]

Por Campelo Sousa

06/06/2016 às 10h57

Registro estava no celular de Raí de Souza (Foto: Gabriel de Paiva)

Ela implorou para que parassem. O apelo da jovem de 16 anos estuprada no Morro da Barão, na Praça Seca, estava registrado no celular de Raí de Souza, jovem de 22 anos que gravou a violência ocorrida nos últimos dias 21 e 22. Estuprada duas vezes, na segunda, ela ainda foi humilhada por um dos criminosos com xingamentos, como revelou na noite deste domindo o programa “Fantástico”.

A jovem foi estuprada às 7h de sábado, após sair de baile funk, e no domingo, às 19h. Foram 36 horas que ela passou na mão de criminosos. Além do vídeo que já havia sido publicado, uma outra gravação feita, juntamente com outros dois traficantes, mostra as cenas e os algozes introduzindo, inclusive, objetos nas partes íntimas da menina desacordada.

Segundo a delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), será divulgado o laudo completo do celular de Raí. O aparelho, que o rapaz dizia ter jogado fora, estava guardado na casa de um amigo, em Madureira.

Raí e Raphael Assis Duarte Belo, de 41, continuam presos. Raí foi ligado ao crime porque chegou a admitir que seria responsável por gravar o vídeo que mostra a jovem nua e desacordada, mas, dias depois, mudou sua versão. Já Raphael aparece no vídeo fazendo uma selfie com a vítima desacordada ao fundo.

No novo vídeo, há a comprovação da participação de, além de Raí e Raphael, Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, e Jefinho. Os dois últimos estão foragidos. E mais: de que traficantes teriam obrigado moradores a participar, dias depois, de manifestações contra a jovem estuprada.

E, após a revogação do pedido de prisão que libertou Lucas Perdomo Duarte dos Santos, um dos suspeitos de ter participado do estupro, o advogado que defende o jovem pretende processar o Estado, caso a inocência dele seja provada.

Lucas, jogador do Boavista Sport Clube de Saquarema, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó na sexta-feira. O rapaz ainda é investigado, mas a polícia não encontrou indícios que justificassem mantê-lo preso. Neste domingo, ele participou de culto na Assembleia de Deus Ministério nos Braços do Pai, em Curicica.

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