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Polícia Federal prende suspeitos de planejar atos terroristas na Olimpíada

Segundo o ministro da Justiça, foi feito um monitoramento que passou-se de simples comentários para 'atos preparatórios'. Quase apologia ao terrorismo

Por Campelo Sousa

21/07/2016 às 12h14 • atualizado em 21/07/2016 às 13h32

Homens das Forças Armadas realizam simulação de combate ao terrorismo durante a madrugada na Estação Paraíso do Metrô, São Paulo (Foto: Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo)

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes confirmou na manhã desta quinta-feira (21) que dez supostos terroristas foram presos por ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico.
Segundo o ministro, a partir dessa percepção, se deflagrou a operação antiterrorismo. Ele diz que essa comunicação entre os suspeitos se deu por aplicativos de comunicação como WhatsApp e Telegram.

O grupo passou a chamar a atenção da Polícia Federal depois de fazer um juramento ao Estado Islâmico porque, apesar de não ter se constatado um contato direto com a facção, essa pessoa passa a achar que faz parte do grupo terrorista.

“Seguindo um protocolo internacional de divulgação com a transparência, gostaríamos de informar que hoje foi realizada uma operação da Polícia Federal onde se realizou o rastreamento que começou com a integração entre a Polícia Federal, a Abin e as Forças Armadas, culminou na prisão de 10 indivíduos”, disse o ministro.

De acordo com Alexandre, o grupo foi preso porque foi constatado fortes indícios de que os ataques poderiam ser realizados. ” Houve uma série de atos preparatórios e, em um determinado momento, o grupo mostrou que o Brasil deixou de ser um país neutro e, em virtude das olimpíadas e da vinda de turistas de diversas nacionalidades, o Brasil poderia se tornar um alvo”, disse.
A Polícia Federal constatou, também, atos “preparatórios” como o “batismo com facção” e a tentativa de compras de armas do Paraguai com a finalidade da “prática clara” de terrorismo. Ainda de acordo com o ministro, a prisão foi realizada depois de constatado três aspectos: “Houve um primeiro contato com o Estado Islâmico, onde eles fizeram uma espécie de juramento. Depois, as investigações indicaram uma série de atos preparatórios, como a tentativa de compra de armas do Paraguai”, disse.

IG

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