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Previsão sobre a economia brasileira é muito ruim, diz Abilio Diniz

Empresário defendeu a realização de reformas estruturantes no País, citando em especial a necessidade de destravar investimentos em infraestrutura e de unificar as alíquotas do ICMS

Por Estagiário

21/11/2016 às 18h00 • atualizado em 21/11/2016 às 16h19

© Reuters

O empresário Abilio Diniz afirmou nesta segunda-feira, 21, durante a 45ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que as previsões para o desempenho da economia brasileira são muito ruins e que não imagina que o País crescerá em 2017. “A previsão é muito ruim. Não podemos imaginar que vamos chegar a 2017 com crescimento”, disse ele, um dos maiores acionistas do grupo BRF.

Diniz defendeu a realização de reformas estruturantes no País, citando em especial a necessidade de destravar investimentos em infraestrutura e de unificar as alíquotas do ICMS, com o fim da guerra fiscal entre os Estados. Segundo ele, não será possível mais “fazer crescimento” com base no consumo, pois Estado e famílias estão endividadas. “Não há investimento e Estado não tem condição de investir”, comentou.

Para o empresário, é preciso parar de reclamar do governo e do que o poder púbico pode fazer pelas pessoas e pensar no que a população pode fazer para ajudar o governo a tirar o Brasil da crise. “Temos que largar isso de lado e penar: o que podemos fazer para ajudar”, afirmou. Ele disse que os investidores estão sequiosos para investir no Brasil, mas é preciso aprovar essas reformas estruturantes.

Diniz elogiou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos da União por 20 anos e a reforma da previdência, que deve ser enviada pelo governo ao Congresso Nacional em dezembro deste ano. E, ainda, o trabalho do Banco Central para ajudar na queda da inflação. Com informações do Estadão Conteúdo.

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