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Diretor do clássico ‘Último tango em Paris’ admite que cena de estupro foi real

Bernardo Bertolucci revelou que Maria Schneider não consentiu sobre sexo com Marlon Brando

Por Estagiário

05/12/2016 às 21h00 • atualizado em 05/12/2016 às 17h12

Marlon Brandon e Maria Schneider em "Último tango em Paris" (1972) Reprodução

EUA – Protagonizado por Marlon Brando, o filme ‘Último tango em Paris’, de 1972, é considerado um clássico do cinema mundial. Mas uma revelação do diretor Bernardo Bertolucci pode fazer a popularidade da obra despencar. Bertolucci admitiu que a famosa cena de estupro do personagem de Marlon Brando em Maria Schneider foi feita sem consentimento da atriz. Segundo o diretor, a ideia era que Schneider “sentisse raiva e humilhação”.

A revelação foi feita em uma entrevista gravada em 2013, mas que voltou a circular na internet, causando polêmica. Bertolucci afirma que não contou do teor da cena a Schneider porque “queria que ela reagisse como uma menina, não como uma atriz”.

Entre outras revelações, o diretor do filme disse que a ideia de usar manteiga na cena foi dele e de Brando, e que achava que a atriz o odiava por conta da situação “horrível”. Mesmo se dizendo culpado, Bertolucci disse que não se arrependeu de filmar a cena.

Em 2007, Maria Schneider afirmou que na época das filmagens, então com 19 anos, se sentiu “um pouco estuprada”. A atriz morreu em 2011, aos 58 anos.

Sucesso de bilheteria e considerado um dos grandes clássicos do cinema, “Último tango em Paris” concorreu a uma série de prêmios, inclusive sendo indicado ao Oscar de melhor diretor e melhor ator, para Bertolucci e Brando, respectivamente.

O Dia

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