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Governo da PB prorroga inscrições de professores para programa de correção da distorção idade

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), prorrogou as inscrições para os professores interessados em participar do programa de correção da distorção idade/ano dos anos finais do Ensino Fundamental. Os professores efetivos e prestadores de serviço da rede estadual de ensino podem se inscrever até sexta-feira (28) acessando o […]

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24/02/2014 às 17h17

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), prorrogou as inscrições para os professores interessados em participar do programa de correção da distorção idade/ano dos anos finais do Ensino Fundamental. Os professores efetivos e prestadores de serviço da rede estadual de ensino podem se inscrever até sexta-feira (28) acessando o endereço http://www.sec.pb.gov.br/consulta/geeif.php.

São 1.479 vagas para professores orientadores das turmas do programa, que funcionará em 438 escolas e atenderá um total de 44 mil alunos com distorção idade/ano. Após o período de inscrição, será divulgada a data do início da formação dos professores inscritos.

O programa de correção da distorção idade/ano é voltado para alunos de 13 a 17 anos que estejam cursando os últimos anos do Ensino Fundamental. “Esse projeto é uma das novidades que temos para este ano. Trata-se de uma correção de fluxo para estudantes de 13 a 17 anos que ainda estão no Ensino Fundamental e acontece nos moldes do Telecurso, realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho”, disse a secretária de Estado da Educação, Márcia Lucena.

De acordo com a gerente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da SEE, Aparecida Uchôa, o programa surgiu no Ministério da Educação (MEC) devido ao grande índice de distorção idade/ano detectado em todo o país, nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. “Esses alunos ficaram muito tempo detidos no 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, então, diante desse desafio, o programa foi lançado nacionalmente em parceria com a Fundação Roberto Marinho, numa ação partilhada por meio do PAR (Plano de Ação Articulada) com financiamento do FNDE para os Estados que apontavam uma distorção idade/ano muito grande, sendo a Paraíba um deles”, relatou a gerente.

Segundo Aparecida Uchôa, o MEC financiará por meio do PAR todos os equipamentos, mobiliário e material pedagógico, enquanto os Estados entram com a formação de professores, monitoramento e as reuniões técnicas. As aulas serão ministradas por meio de teleaulas e terão acompanhamento de um professor orientador de estudos. “Trata-se de um Telecurso, porém, totalmente diferente do que passa na TV e é conhecido pelo público. São teleaulas com um material voltado especificamente para a juventude, assim como o material de pesquisa, produzido de acordo com cada Estado”, disse a gerente.

O programa será dividido em módulos, sendo três para o Ensino Fundamental e quatro para o Ensino Médio. “No último módulo os alunos terão iniciação para o mundo do trabalho, com disciplinas como Empreendedorismo Jovem, Protagonismo Juvenil, coisa que as escolas normais não têm. Além disso, terão sala de aula específica, não com carteiras, mas com mesas redondas, onde farão os trabalhos sempre em grupo e terão avaliação diferenciada por meio de seminários, então, será toda uma metodologia específica para esta moçada, que nem é mais criança pra estar aprendendo o be-a-bá, mas também ainda não é adulto o suficiente pra estar estudando à noite”, destacou Aparecida Uchôa.

O programa já acontece com sucesso no Rio de Janeiro, Acre, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo. “Este programa é excelente porque com ele vamos recuperar o Ensino Médio, porque o que acontece é que esses meninos vão ficando no Ensino Fundamental e não atingem o Ensino Médio nunca, então por isso sempre temos queda de matrículas no Ensino Médio porque eles ficam no caminho, então acho que vai ser um momento em que prepararemos os alunos para entrar no Ensino Médio regular, com o diferencial da preparação que eles terão para o mundo do trabalho”, finalizou a gerente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da SEE.

Da secom

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