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Cleo Pires solta o verbo: "Sempre fui muito sexual. Namorava todos os filhos das babás"

Capa do mês de março de uma revistal, a atriz não mede palavras ao falar sobre sexo, relacionamentos e revela qual é o seu homem ideal

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27/02/2013 às 09h11

Tem um dedinho de dúvida na cabeça de Cleo Pires – diz respeito à sua boca. É de fato uma boca controversa. Se não se espichasse tanto para as laterais, seria como a de Angelina Jolie, pela qual babam homens, mulheres e o Brad Pitt. Mas, espichando-se, dá razão às más línguas: há em Cleo, ela que não nos ouça, um quê de Coringa do Batman. Também, ao bocão de Gloria Pires, sua mãe, veio somar-se o de Fábio Júnior, o seu pai, cujo sorriso franco é capaz de revelar primeiros e até segundos molares. Deu no que deu. “Dependendo do dia, acho a minha boca bonita. Mas na verdade tento não olhar muito pra ela”, diz Cleo. “Eu sou mais sexy do que bonita".

O vazio
Aos 29 anos, separou-se, tadinha. O desenlace com o publicitário João Vicente de Castro, propagandeado por revistas de fofoca, pôs fim ao relacionamento de três anos e meio, um auspicioso recorde pessoal. “Isso cria um vazio… Dói.” Vendo preencher-se de lamúrias aquele bocão, o interlocutor desinformado pode julgar estratégico oferecer o ombro. Mas, à boca pequena, corre a história de que alguém mais já o fez. Trata-se, por suposto, do ator Domingos Montagner, seu par na novela da Globo Salve Jorge. “Se eu estou ficando com o Domingos??? Nãããããão! Mas que choque! Não acredito que você teve coragem de perguntar esse absurdo.” Como um devoto de José Dirceu, jogo a culpa na imprensa e cito as fotos de um paparazzo. “Eu não leio nem vejo esse tipo de coisa! Não quero saber o que falam de mim, se acham que eu como cocô, se corto os meus pulsos.”

O homem ideal
Se na agenda da Cleo não há Domingos, assanhemo-nos! Porque o seu homem ideal é uma barbada. Pra começar, exclui-se o bombadão. A Cleo não gosta de “nada artificial”, e o magrelo lhe parece “mais sexy” que os demais. Não precisa ser aquele magro desprovido de barriga, porque, veja você, a barriga constitui um importante indício de que “o cara não liga tanto se está ou não está sarado”, o que muito lhe apetece. “Mas também não pode ser um barrigão, né? Uma barriguinha.” Peito cabeludo tá valendo, “nada contra”. Tatuagem velha e/ou feia, tudo a favor: “Amo. Tipo aquela do cara que bebeu e acabou se tatuando. Ou aqueles desenhos de presidiário russo, sabe?”. Posso imaginar. Cigarro “dificulta, mas tudo bem”. Nem mesmo o sujeito que ronca como um porco precisa a priori tirar o seu cavalinho da chuva. “Eu tenho uma técnica que resolve isso.” Cleo faz um biquinho – no caso um bicão, suculento e maravilhoso – e aspira o ar produzindo aquele som típico do condutor de charrete quando quer fazer o burro andar. “Funciona com a maioria dos homens.” Faz sentido, visto que também funciona com a maioria dos burros.

O sexo
Em que medida o sexo é importante para você? “Extremamente importante. A energia sexual é a mais poderosa que existe e pode gerar coisas maravilhosas, na cama e fora dela.” Hummm… Convido Cleo a deitar-se no divã. Quando era criança, ela me diz, sua família morava numa casa no Recreio dos Bandeirantes, no Rio. Seus melhores amigos eram os filhos dos empregados que viviam numa comunidade próxima conhecida como Terreirão. A Gloria Pires, que a essa altura já havia se separado do Fábio Júnior e casado com o músico Orlando Morais, não fazia distinção entre rico e pobre. De modo que “a casa vivia sempre cheia de meninos e meninas que a gente nem sabia de onde vinham. Por dia, uns sete ou oito. No fim de semana, uns 15”. A Cleo preferia os meninos. “Eu era uma criança muito sexual. Namorava todos os filhos das babás, das cozinheiras. A babá que ficou mais tempo comigo foi a Teia. Ela me levava para a Pavuna e eu namorava o filho dela, o Bruno. Depois um amigo do Bruno. Tinha também o caseiro, Zezinho, por quem eu era apaixonada.” Nessa época a Cleo ainda não pensava em ser atriz. Nas suas brincadeiras, o ofício que mais exercia era o da medicina.

E mais sexo
De madrugada, ela descobriu que passava na televisão umas sacanagens pelas quais logo se interessou. “Não era ‘porn’, entende? Era ‘soft porn’, e só pegava na televisão da sala. Eu fingia que ia dormir e depois levantava, ligava a TV, baixava o som e ficava vendo. As coisas mais sacanas sempre me apeteceram muito.” E a Cleo, que já não era nenhuma criança, começou a se sentir à vontade para colocar em prática os ensinamentos daquele telecurso.

“Não tinha mais ninguém pra ficar falando que não podia pegar no peruzinho do amiguinho. Quando você é adolescente, sim, você já pode pegar no peruzinho do amiguinho! Então eu fui, né?” Foi? “Fui com tudo.”  


 

Globo
 

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