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Estiagem aumenta e deixa o açude Boqueirão praticamente seco; veja os dados da Aesa

Manancial de Cajazeiras está com apenas 5,4% da sua capacidade

Por Jocivan Pinheiro

13/11/2016 às 11h12 • atualizado em 13/11/2016 às 11h14

Açude Engenheiro Ávidos (Boqueirão)

Açude Engenheiro Ávidos (Boqueirão)

A situação dos 127 açudes monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) têm piorado a cada dia. Segundo o último levantamento, 66 mananciais do estado estão em situação crítica e praticamente secos, com menos de 5% do volume; 28 reservatórios estão em observação, com menos de 20% da capacidade; e apenas 33 estão com capacidade superior a 20%.

As situações mais complicadas são nos grandes açudes, como o Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, que tem apenas 5,8% da capacidade, ou 23,9 milhões de metros cúbicos (m³) do total de 411,6 milhões de m³.

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Outro manancial que enfrenta o problema é o de Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras, que registra 5,4% da capacidade, ou 13,8 milhões de m³ do total de 255 milhões de m³ que ele pode armazenar.

Também enfrentam problemas os açudes de Mãe d’Água, com 8%, (45,7 milhões de m³); Acauã, em Itatuba, com 9% da capacidade (22,8 milhões de m³); Lagoa de Arroz, em Cajazeiras, com 14,1% (11,3 milhões de m³); e Farinha, em Patos, com 16,8% (4,3 milhões de m³).

Já outros mananciais estão secos ou praticamente secos, como Coremas, em Coremas, com 2,8% (16,3 milhões de m³); Baião, em São José do Brejo do Cruz, com 4,3% (1,6 milhões de m³); Sumé, em Sumé, com 3,4% (1,5 milhões de m³); Jatobá I, em Patos, com 4,2% (742,4 mil m³); e Cordeiro, no Congo, com 0%.

DIÁRIO DO SERTÃO com Portal Correio

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