header top bar

section content

Em Sousa, Padre comenta sobre polêmica do aborto; STF deve decidir aborto para grávidas com zika. Vídeo!

"A vida tem que ser preservada, do nascimento até o fim natural", disse o padre

Por Campelo Sousa

05/12/2016 às 19h50 • atualizado em 05/12/2016 às 20h02

Um dos assuntos mais comentados na última semana, tem gerado polêmica nas redes sociais. Trata-se da decisão da primeira turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que diz que praticar aborto nos três primeiros meses de gestação não é considerado crime, garantiu os ministros. Essa decisão foi tomada para um caso específico do Rio de Janeiro, mas, poderá influenciar juízes de todo país.

Para comentar sobre essa polêmica, a reportagem do Portal e TV Diário do Sertão entrevistou nesta segunda-feira (05) o padre Paulo da Diocese de Cajazeiras, que falou sobre o aborto e a posição das religiões católicas e evangélicas sobre essa questão.

“A posição da Igreja, não só a católica como também a evangélica e outras religiões é de não aceitação desse ato. A vida tem que ser preservada, desde o seu nascimento até o seu fim natural”, destacou o reverendo.

ENTENDA O CASO

Segundo os ministros do STF, o Código Penal em alguns artigos, torna crime o aborto no primeiro trimestre de gestação, viola os direitos fundamentais da mulher, que tem autonomia para tomar as próprias decisões morais, inclusive o que fará da sua vida. Também foi mostrado que em outros países como os Estados Unidos, Alemanha, França, não é considerado crime abortar o feto no início da gestação.

O ministro Luís Roberto Barroso, garantiu que esse entendimento não tem como objetivo disseminar a interrupção da gravidez e sim tornar o procedimento raro e seguro através da  educação sexual e distribuição de contraceptivos.

Ainda nesta semana, o Supremo Tribunal Federal voltará a falar no assunto e realizará o julgamento da ADI (Corte em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade) que descriminaliza o aborto para mulheres infectadas pelo vírus da zika. A questão foi levada à Corte pela Associação Nacional dos Defensores Públicos, que questiona as políticas públicas do governo federal na assistência a crianças com microcefalia e outras lesões neurológicas causadas pelo vírus.

No começo de setembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF parecer favorável à autorização do aborto para gestantes com o vírus da zika, que pode causar microcefalia nos bebês.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: