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Colunista questiona por que ‘TAC’ não serve também para Agrovila e critica separação do folião pelo dinheiro

No Direto ao Ponto, ele questiona por que na Agrovila não existe a mesma prerrogativa de 'perturbação do sossego' que existe para o Centro da cidade

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25/01/2016 às 16h02

Continua dando o que falar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que limita o horário das festas de rua no carnaval de Cajazeiras até às 22h. Parte da imprensa, da sociedade civil organizada e da população em geral está indignada com a decisão. Alguns acham até que essa é uma manobra para “sepultar” de vez o carnaval público da cidade.

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Aristênio Marques, colunista do Direto ao Ponto da TV Diário, levantou a questão das localidades. Ele pergunta por que na Avenida Coronel Juvêncio Carneiro, no Centro da cidade, onde antes acontecia o carnaval, existe a prerrogativa da perturbação da ordem e do sossego com base na existência de residências no local, mas na Agrovila, onde atualmente acontece a festa e também possui moradores, essa mesma prerrogativa não funciona.

“É privado, é pago, e por que num local público o mesmo Ministério Público que está dizendo que no Centro da cidade não poderá haver o evento a partir das 22 horas é o mesmo que está dizendo que pode, que está tudo bem, que é permitido realizar o carnaval no espaço da Agrovila?”

Aristênio também alfinetou o que estão chamando de “privatização do carnaval”, com bandas que não têm a essência carnavalesca e a implantação de áreas que separam as pessoas pelo poder aquisitivo.

“Tem área VIP, tem área Prime, tem área Show, e você que não poderá pagar por isso, vai ficar de longe chupando o dedo.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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