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Devido a greve, agricultora morre e não consegue aposentadoria em Cajazeiras

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras garante que vai fazer o que for preciso para que a filha receba o benefício

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19/01/2016 às 16h02

No último final de semana a agricultora Olindina Querino de Souza, de 46 anos, que residia no sítio Barra do Catolé, em Cajazeiras, faleceu vítima de câncer após vários meses lutando contra a doença em um hospital da capital João Pessoa.

No período em que estava internada, a família da paciente tentou a concessão de um benefício no INSS que ajudaria bastante no tratamento, mas a perícia foi adiada duas vezes por causa da greve dos médicos peritos do instituto.

Uma terceira tentativa seria feita, mas a mulher não resistiu mais à doença e faleceu. Revoltados com a situação, os parentes tentam agora conquistar o benefício para a filha da vítima, que ainda é menor de idade.

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Para isso, eles contam com a ajuda do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras, do qual ela era sócia. No período em que ficou em João Pessoa, Olindina recebeu auxílios de moradia e alimentação da Casa de Apoio do sindicato.

O presidente do sindicato, Rildo Soares, garante que vai fazer o que for preciso para que a filha receba o benefício. Ele lamentou a situação e culpou o INSS que, segundo ele, deveria disponibilizar pelo menos um médico para atender casos mais urgentes.

“Os peritos têm todo direto de fazer a greve, mas foi muito rigoroso, porque ficou todo mundo de greve sem ter um suporte para esses casos mais graves, que era justamente o caso dessa pessoa e de outros que tem por aqui e de outras cidades vizinhas”, aponta.

DIÁRIO DO SERTÃO

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