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Padre diz que igrejas também são culpadas pela violência em Cajazeiras. ASSISTA!

Após semana tensa que deixou mais uma vítima fatal na guerra do tráfico, Francivaldo volta ao Direto ao Ponto para falar novamente sobre violência

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20/11/2015 às 14h53

O padre Francivaldo Albuquerque foi elogiado pelo secretário de Segurança Pública do Estado na semana passada por causa dos seus comentários contundentes e corajosos no Direto ao Ponto da TV Diário do Sertão, quando ele expôs sua opinião em relação à violência na cidade de Cajazeiras e, principalmente, sobre a morte do traficante Marcos Pereira da Silva (Marcos Aleijado) que comoveu grande parte da população da zona sul.

Agora, após uma semana tensa que deixou mais uma vítima fatal na guerra do tráfico, Francivaldo volta ao Direto ao Ponto para falar novamente sobre a violência em Cajazeiras, só que dessa vez suas críticas se estendem à Igreja. Ou melhor, às igrejas.

Segundo ele, as instituições religiosas têm um papel fundamental na tentativa de pacificar a humanidade. Mas o que ele tem percebido é que as igrejas estão se ausentando da responsabilidade de evangelizar em lugares pobres marcados pela violência. Medo? Discriminação? Acomodação? Para o Padre Francivaldo, é preciso “ir rápido” até a periferia e levar a palavra de Deus a essas comunidades.

“Falta um segmento importante da sociedade: as igrejas. Falta a missão chegar àquela comunidade e chegar até o coração daquelas pessoas; tirar o ódio que está lá e colocar o amor de Deus. As igrejas existem para quê? Para a missão. E o que é a missão da igreja? É ir onde a vida está ameaçada, onde o amor de Deus não existe. As pessoas querem fazer missão sem sofrimento, sem dor, sem risco. Essa missão não é a missão de Jesus. É preciso ir… e rápido”, declarou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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