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Casal que lucrava R$ 8 mil com venda de coco perde tudo e passa por dificuldades

As chamas se espalham rapidamente e dezenas de lotes de plantações de coco já foram totalmente destruídas pelos incêndios

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05/11/2015 às 12h49

Quem passa pela rodovia da produção nos Núcleos Habitacionais I, II e III no município de Sousa, se depara com uma cena de destruição que foi provocada por vários incêndios ocorridos em 2015 . As chamas se espalham rapidamente e dezenas de lotes de plantações de coco já foram totalmente destruídas.

A reportagem do Portal e TV Online Diário do Sertão, visitou a rodovia da produção e entrevistou o aposentado Manoel Lopes e a esposa Fátima Lopes. Eles revelaram que apuravam cerca de R$ 8 mil por mês com a venda do coco, porém o fogo destruiu toda a plantação e os dois sobrevivem apenas com a aposentadoria. A única coisa que não foi destruída pelas chamas foi a bomba d'água que recentemente foi roubada por criminosos.

"O fogo destruiu completamente nosso lote, ficamos muito tristes, porque era o nosso sustento da casa, da família. Eu pensei em não viver mais, além de tudo fizemos um empréstimo para comprar uma bomba d'água para irrigar o que restou no lote, mas veio um ladrão e levou", disse a domestica Fátima Lopes. 

De acordo com aposentado Manoel Lopes, além do fogo que está destruindo as plantações nos núcleos habitacionais, também tem o problema da falta de água, já que o açude que abastece aquela localidade encontra-se apenas com 3,9% o que corresponde a apenas 1.727.080m³.

"Se chegar as águas do Rio São Francisco possa ser que as coisas melhores, porque os açudes estão todos secando. Além disso, as plantações estão sendo destruídas com fogo, parece um castigo", disse o aposentado.

Incêndios
As causas do incêndio ainda são desconhecidas, e segundo o Major Edênio, comandante do Corpo de Bombeiros de Sousa, somente os proprietários dos lotes podem solicitar a perícia para investigar as razões que levaram a destruição no local. Ele explicou que as incidências de incêndio são corriqueiras nos lotes de São Gonçalo, mas vai chamar a categoria de plantadores para realizar um ‘treinamento’, pois a prática de deixar palhas secas em baixo da plantação para manter a umidade do solo pode ser causa de propagação do fogo.

DIÁRIO DO SERTÃO

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