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Curta Metragem gravado em São José de Piranhas será lançado em breve

Chegam à fase de conclusão, no município de São José de Piranhas, as gravações do filme curta metragem “Dificulnópolis e o Alesado Desejo de Chico”. O filme, que tem direção, roteiro e produção independente do artista plástico piranhense, João Martins Neto, conta a história de uma família que vive no meio da Caatinga, no sertão […]

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07/05/2009 às 00h29

/Chegam à fase de conclusão, no município de São José de Piranhas, as gravações do filme curta metragem “Dificulnópolis e o Alesado Desejo de Chico”.

O filme, que tem direção, roteiro e produção independente do artista plástico piranhense, João Martins Neto, conta a história de uma família que vive no meio da Caatinga, no sertão nordestino, onde apesar das dificuldades, a esperança e o desejo de vencer superam todos os obstáculos. Além de retratar a árdua vida do sertanejo, que luta contra a seca e o descaso do poder público, o filme trás também humor e muitos efeitos especiais.

Confira a sinopse de “Dificulnópolis e o Alesado Desejo de Chico”:

SINÓPSE:
O presente filme se dá na árida zona rural do sítio denominado Desesperança, município de Dificulnópolis, cidadezinha de um interior qualquer, cujo nome já reflete sua penosa realidade, uma vez que os problemas de lá são mais do que comuns e onde prevalece uma “fartura danada”: “farta” água, “farta” luz, “farta” boa vontade dos governantes, “farta” esperança, “farta” reconhecimento, “farta” tudo, exceto na família de Zé Buchudo, onde, apesar dos pesares, resta um “tiquin” de esperança, nem que seja nos mirabolantes sonhos do seu filho Chico ou então na crença e perseverança de sua mãe Jurema, mulher guerreira, a qual enfrenta todas as dificuldades de cabeça erguida e com uma fé de Jó. Ou ainda na ingenuidade da filha Inocência, a qual acredita em tudo que seu pai Zé Buchudo lhe conta e vive sempre arengando com seu irmão Chico, este, por sua vez, ambicioso e sonhador, só pensa em ser super poderoso, assim como seu herói o homem urubu.

No decorrer desta cômica história poderá se extrair uma importante lição de humildade e superação, representando uma conquista, regada e adubada em solo árido, com muita fé, não só dos personagens fictícios, mas do seu idealizador, do elenco e de toda a produção que creem e lutam, mesmo em uma sociedade escassa de empreendimentos culturais, mas rica em perseverança e desenvoltura artística que tornaram o sonho possível.

CONSIDERAÇÕES

De acordo com o produtor, João Neto, a maior dificuldade é conseguir patrocínio para realização do projeto. “Na cidade de São José de Piranhas praticamente não existe incentivo para a cultura e tudo que fazemos temos que custear do nosso bolso”, afirmou. Ele informou que agora está esperando uma confirmação de apoio do Centro Cultural do Banco do Nordeste, da cidade de Sousa. “Fui até lá mostrar o meu Projeto e eles gostaram muito do trabalho e ficaram de acertar o dia para ser exibido o filme”, finalizou.

O filme promete fazer muito sucesso na produção cinematográfica dos “curtas metragens” na Paraíba, e pode revelar novos talentos que poderão ser aproveitados em outras produções de audiovisuais.

Da redação com Radar Sertanejo

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