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Alunos do IFPB de Cajazeiras desenvolvem aplicativo de jogo que auxilia no aprendizado da Genética

Já é possível baixar o aplicativo em celulares com o sistema Androide através da loja do Google (Play Store) ou pelo computador

Por Jocivan Pinheiro

13/07/2016 às 18h05 • atualizado em 13/07/2016 às 18h06

Alunos que desenvolveram o aplicativo

Alunos que desenvolveram o aplicativo

O trabalho é fruto de um projeto de pesquisa vinculado ao programa PIBIC – EM, do CNPq. A equipe executora é composta pelos alunos Beatriz Bezerra de Souza, Emídio José de Souza e Fernanda da Silva Vieira, do Curso Técnico Integrado em Informática, Campus Cajazeiras, que foram orientados pelos professores Gustavo Soares Vieira (Informática) e Wilza Carla Moreira Silva (Biologia). Eles desenvolveram um aplicativo, do tipo Serious Game, (jogo educativo) que auxilia na compreensão das Leis de Mendel, conteúdo básico de genética, no qual boa parte dos alunos sente dificuldade.

O aplicativo, denominado “Segundo Mendel”, é fruto de um trabalho conjunto, onde a professora Wilza foi a idealizadora e contou com os alunos e Gustavo para desenvolvê-lo. Agora já é possível baixa-lo através celulares com o sistema Androide através da loja do Google (Play Store). O download também pode ser feito pelo computador através do endereço: https://play.google.com/store/apps/details?id=org.test.segundomendel.

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Emídio José foi o aluno criador do design gráfico do projeto e explicou o funcionamento. “O aplicativo tem basicamente três partes: histórico sobre o Mendel, a primeira e segunda lei. Cada uma dessas partes tem teoria, curiosidades e prática. Nas curiosidades aplicamos a teoria a situações do cotidiano e a partir daí o usuário vai responder as perguntas do quiz e dependendo da quantidade de questões que acertar, ele ganha um troféu, que pode ser de ouro, prata ou bronze”.

O aplicativo no celular

O aplicativo no celular

A pesquisa bibliográfica sobre o assunto foi tarefa de Fernanda. Ela conta que no início ficou assustada com o tamanho da responsabilidade, mas teve no trabalho um dos maiores aprendizados de sua vida. “Quando a professora Wilza trouxe a proposta do aplicativo eu fiquei até com medo, porque é uma responsabilidade muito grande fazer algo que vai ser usado e avaliado e pode ajudar outras pessoas. Agora eu vejo o quanto nós aprendemos”.

A aluna Beatriz Bezerra, responsável pela codificação do aplicativo, afirma que agora tem certeza do caminho profissional que pretende seguir. “Foi uma experiência muito enriquecedora, principalmente porque deu pra perceber como os desenvolvedores trabalham de fato e ao desenvolver o aplicativo eu tive a certeza de que é isso que eu quero fazer na vida”.

A professora Wilza começará a usar o aplicativo em sala de aula neste semestre, mas já recebeu avaliações positivas da ferramenta. “Eu pedi para os alunos baixarem e os comentários em sala já começaram. alguns estão respondendo os testes e vieram elogiar dizendo que gostaram. À medida que formos usando pretendemos aperfeiçoá-lo e quem sabe desenvolver outros aplicativos na temática da genética.”, afirmou.

DIÁRIO DO SERTÃO com ASCOM do Campus Cajazeiras

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