header top bar

section content

Fiscal do CRM reprova cursos de medicina de Cajazeiras; Professor rebate diz: “Ele é cego”

O membro do Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), o professor José Antonio taxou de “cego” o fiscal do CRM

Por

06/05/2014 às 13h31

O diretor de fiscalização do CRM (Conselho Regional de Medicina) da Paraíba, Eurípedes Sebastião declarou ao Jornal da Paraíba esta semana que a cidade Cajazeiras não tem suporte hospitalar para manter nenhum curso de medicina, quando no município há dois funcionando.

Segundo Eurípedes, a falta de estrutura hospitalar compromete os estágios dos estudantes, pois a rede hospitalar da cidade conta apenas com 80 profissionais médicos.

O diretor explicou que os alunos estão saindo de Cajazeiras para Patos e João Pessoa, o que compromete a aprendizagem dos universitários. “Patos conta com 120 médicos, mas não possui nenhuma faculdade de Medicina”

Ele lembrou que o curso de medicina da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) de Cajazeiras quase foi fechado pelo MEC (Ministério da Educação) por falta de aparelhamento. “Em algumas cidades na Paraíba não vive um médico sequer. É uma distorção muito grande”.

Resposta
Um dos defensores do curso em Cajazeiras, o membro do Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), o professor José Antonio taxou de “cego” o fiscal do CRM, e justificou: “Que culpa temos nós de Patos não ter nenhum curso de medicina!"

E se os alunos foram para Patos ou João Pessoa foi porque a Universidade lhes deu condições e que importa se é em Cajazeiras ou noutra cidade o local de aprender a ser médico?”

O professor questionou o posicionamento de Eurípedes e declarou ser muito estranho: “Soam estranhas estas declarações deste cidadão. Com que intuito elas foram proclamadas? Existiriam outros interesses por trás delas? A quem poderiam servir? Ou seriam ainda feridas não curadas por ter sido a nossa cidade de Cajazeiras a escolhida e não Patos?”

Veja postagem: 

DIÁRIO DO SERTÃO

Tags:
Recomendado pelo Google: