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Botafogo terá grupo encorpado na final da Taça Rio; restante descansa na Colômbia

O Barcelona de Guayaquil, próximo adversário, nunca foi campeão da Libertadores.

Por Priscila Belmont

15/04/2017 às 10h18

Atacante Sassá vai jogar o clássico contra o Vasco Foto: Vitor Silva / SSPress/Botafogo

O Botafogo terá um time alternativo na final da Taça Rio, domingo, contra o Vasco. No entanto, Jair Ventura poderá mandar a campo uma equipe encorpada, com, pelo menos, dois titulares e vários jogadores acostumados a jogar com a equipe principal. A dúvida, no entanto, só será desfeita pouco antes da decisão do segundo turno.

O Botafogo trouxe de volta da Colômbia apenas nove jogadores. Neste grupo, estão dois titulares da vitória pela Libertadores: os meio-campistas João Paulo e Bruno Silva. Além deles, Sassá, Fernandes e Guilherme, autor do segundo gol, também retornaram ao Rio. Os três entraram no decorrer do jogo da última quinta-feira.

Resta saber qual o planejamento de Jair Ventura para os dois titulares que vieram ao Brasil: colocá-los de início para dar mais peso ao time ou mantê-los no banco para evitar um desgaste ainda maior.
O grupo que será relacionado para o jogo só ficará completo hoje, véspera da partida.

É quando se reúnem, pela primeira vez, os nove jogadores que voltaram ontem de Medellín e os reservas que permaneceram treinando no Rio. Uma outra parte do elenco vai viajar direto da Colômbia para o Equador, onde o Botafogo joga com o Barcelona, em Guayaquil, na próxima quinta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.

Caso escolha usar o que tem de melhor à disposição, Jair poderia mandar a campo um time com Hélton Leite, Fernandes, Igor Rabello, Renan Fonseca e Gilson; Bruno Silva, João Paulo, Matheus Fernandes e Leandrinho; Guilherme e Sassá.

— Foi importante a divisão do grupo. A gente treina sabendo que a oportunidade vai aparecer — disse o volante Matheus Fernandes, que ficou treinando no Rio e não foi à Colômbia. Ele volta de lesão e deve ser titular.

O meia exaltou a atuação do time titular contra o Atlético Nacional.

— Ainda não tive contato com quem jogou, mas fiquei muito nervoso em casa. Às vezes, faço até o movimento do chute — contou Matheus.

Recuperação é prioridade na Colômbia

O grupo de jogadores do Botafogo que ficou na Colômbia tem uma prioridade: a recuperação física para o jogo com o Barcelona de Guyaquil, no Equador, na próxima quinta-feira. Ontem mesmo, ainda em Medellín, o atacante Rodrigo Pimpão, que deixou o jogo com lesão muscular, e o lateral Victor Luís, que também sentiu dores, iniciaram o tratamento.

O objetivo de não submeter todo o elenco a uma longa viagem ao Rio para a final da Taça Rio foi, justamente, ter parte importante do grupo em boas condições para a sequência da Libertadores.

Já o zagueiro Emerson, que voltou ao time após longo afastamento por questões contratuais, celebrou a atuação contra o Atlético Nacional. Para ele, foi um começo tardio de temporada.

— Esperei muito pela volta e estou feliz. Treinei sem desanimar todo este tempo — afirmou ele, que jogou como lateral em Medellín.

O exterminador de campeões na Libertadores

A campanha do Botafogo vai fazendo a fama do time. Depois de eliminar os tradicionais Colo-Colo (CHI) e Olímpia (PAR) e vencer na fase de grupos os argentinos do Estudiantes e, anteontem, os colombianos, atuais campeões, do Atlético Nacional, a equipe chamou a atenção.

“Botafogo, nesta edição da Copa Libertadores, soube vencer quatro campeões”, postou a Conmebol em uma rede social Somados, os quatro times já derrotados pelo Botafogo até aqui acumulam dez títulos da competição.

— Legal demais, estou muito feliz, mas agora é descansar. Vamos manter os pés no chão porque ainda não conquistamos nada — comentou o meia Camilo.

O Barcelona de Guayaquil, próximo adversário, nunca foi campeão da Libertadores, mas já chegou na final duas vezes, em 1990, derrota para o Olímpia, e em 1998, quando perdeu para o Vasco.

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