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Zé fala em “intensivão” à frente do Fla e espera grupo mais maduro em 2017

Em meio ao luto da tragédia da Chapecoense e do futebol, treinador faz balanço da primeira temporada no futebol profissional: "Experiência não se compra na farmácia"

Por Estagiário

04/12/2016 às 20h30 • atualizado em 04/12/2016 às 16h53

Zé termina a primeira temporada no profissional sem títulos, mas com boa campanha (Foto: André Durão)

De fala calma, educada e didática, tipíca de professor de Educação Física que se orgulha de ser, Zé Ricardo conquistou a todos no Flamengo em sua primeira experiência no futebol profissional. Após Muricy Ramalho deixar o comando da equipe por problemas médicos, o Rubro-Negro até flertou com outros comandantes, mas acabou encontrando dentro de casa a melhor opção.

Interino por um período, efetivado e garantido em 2017, Zé conduziu a equipe à grande campanha no Brasileiro, a melhor do clube na história dos pontos corridos. Técnico de futsal e de divisões de base até cair com a missão de comandar o Flamengo durante a temporada, ele soube lidar com a pressão do clube e com os jogadores cascudos do elenco.

– Fiz um intensivão, com a ajuda de todos aqui. A gente vai evoluindo, a experiência, a gente costuma dizer, não se compra na farmácia. Só o dia a dia que nos forma e molda para os próximos acontecimentos. Espero que quando a gente se reapresentar em 2017, tenhamos um grupo e uma comissão mais madura e trazer os erros que cometemos como forma de melhorar como profissionais e pessoas – disse Zé Ricardo.

O aproveitamento de 63% e o recorde de pontuação no sistema de pontos corridos coroa mais uma aposta certeira do clube. Foi assim com o falecido Carlinhos, Andrade, Jayme de Almeida e agora com Zé Ricardo.

Com o planejamento temporariamente suspenso para 2017 em função da tragédia da Chapecoense, nomes de possíveis reforços e outras questões ainda não estão em pauta em entrevistas do Flamengo. Próximo de garantir a vice-liderança do Brasileiro, Zé Ricardo e o Flamengo esperam que o próximo ano seja de conquistas. O clube completou o segundo ano seguido sem títulos – pois também não havia sido campeão em 2015.

– Estou mais velho e com mais cabelos brancos (risos). Vamos aprendendo a cada dia. Com a ajuda de todos, esperamos ter um 2017 de crescimento e evolução. Temos muito a melhorar – afirmou o treinador do Flamengo. Ele, sim, foi campeão: da Copa São Paulo de Juniores.

* Estagiário, sob supervisão de Raphael Zarko.

Globo Esporte

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