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Marido de Gisele Bundchen é suspenso de time por sabotar jogo

Brady ainda não se pronunciou sobre o assunto

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12/05/2015 às 07h48

Tom Brady na comemoração do título da NFL ao lado de Gisele; astro foi punido

Tom Brady, quarterback do New England Patriots e marido da supermodelo Gisele Bundchen, foi suspenso da NFL (Liga de Futebol Americano) por quatro jogos. O astro dos atuais campeões foi considerado culpado no escândalo em que a equipe é acusada de murchar as bolas de um jogo de playoff propositalmente.

Brady perderá as quatro primeiras partidas da próxima temporada e não receberá salários no período. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela própria NFL, que ainda puniu o Patriots com uma multa de US$ 1 milhão e a perda de duas escolhas no draft (primeira rodada em 2016 e quarta rodada em 2017). Nada disso, porém, afeta o título conquistado pela equipe. O prejuízo maior é só na imagem dos envolvidos. Ciente disso, o agente do quarterback reclamou. 

"A punição é ridícula e não tem base legítima. Na minha opinião, isso foi pré-determinado. Não teve justiça na investigação Wells [referência ao nome do autor da apuração]. Não há nenhuma evidência de que Tom tenha pedido que as bolas fossem calibradas com uma pressão menor que a permitida", disse Don Yee, agente de Brady, segundo a ESPN.  

O escândalo veio à tona nos dias seguintes à disputa entre Patriots e Indianapolis Colts, pela final da Conferência americana da última temporada. Após o jogo, os atletas do time rival estranharam que as bolas usadas nos ataques da equipe de New England estavam mais murchas que aquelas usadas na defesa, o que foi comprovado pela NFL em seguida. A menor pressão nas bolas favorece quem está com a posse, já que torna o objeto mais fácil de ser manuseado.

O caso ficou sob investigação, mas não impediu que os Patriots fossem até o Superbowl e vencessem a liga, derrotando o Seattle Seahwaks na grande decisão. Na semana passada, porém, surgiu a informação de que Brady teria falado no telefone com um funcionário acusado pela trapaça. Por isso, seria "mais provável que ele soubesse [da armação] do que não", de acordo com o relatório divulgado na imprensa americana. A maneira como a investigação foi conduzida, porém, irritou o estafe de Brady. 

"As evidências mostram que Tom enfatizou que as bolas teriam de ser calibradas de acordo com as regras. Tom ainda cooperou e respondeu todas as questões que lhe fizeram. O relatório Wells apresenta evidências significativas, na verdade, de que a NFL falha em estabelecer o cumprimento de seus padrões e protocolos. Isso não é culpa de Tom ou dos Patriots", disse o agende Don Yee. 

Quando a nova informação sobre Brady surgiu, Robert Kraft, dono dos Patriots, comentou sobre a participação de Brady no caso. "[O Patriots] não fez nada inapropriado no processo ou que viole as regras da NFL", disse o dirigente. Segundo o site da liga, no entanto, ele indicou que não contestaria a decisão final. O agente do quarterback, ao contrário, quer a revisão da pena. 

"Nós vamos apelar. E se o tribunal for completamente independente e neutro, eu estou confiante de que o relatório ficará exposto como frágil em fatos e lógica. A NFL tem uma longa e comprovada história de decisões pobres que são revertidas quando juízes neutros e independentes conduzem o caso", concluiu o empresário. 

Brady ainda não se pronunciou sobre o assunto. Quando a polêmica ganhou a mídia americana, pouco antes do Superbowl, ele e o técnico Bill Belichick negaram veementemente qualquer participação na trapaça. 

Uol

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