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Publicidades de comida afetam cérebro das crianças, diz estudo internacional

Publicado no passado dia 12 no The Journal of Pediatrics, o estudo teve por base a análise de 23 crianças

Por Diário do Sertão

20/08/2016 às 21h05 • atualizado em 21/08/2016 às 07h05

Publicidades de comida afetam cérebro das crianças

O objetivo das campanhas publicitárias de alimentos é bastante claro: levar ao consumo. As imagens usadas, as cores escolhidas, os protagonistas e o timing em que aparecem não são obras do acaso e se o efeito já é bem forte nos adultos, nos pequenos ele pode ser ainda maior.

Um recente estudo do Centro Médico da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, indica que os anúncios publicitários têm impacto direto no cérebro das crianças, que ficam querendo alimentos saborosos (como aqueles que veem) depois de assistirem aos anúncios. Além disso, a capacidade de resposta perante comida é mais rápida também.

Publicado no passado dia 12 no The Journal of Pediatrics, o estudo teve por base a análise de 23 crianças com idades entre os oito e os 14 anos, que foram convidadas a avaliar o sabor e o ‘fator saudável’ de 60 alimentos, antes e depois de assistirem a anúncios televisivos, alguns sobre comida. Os participantes puderam, ainda, escolher comer ou não cada um dos alimentos avaliados.

Todo este processo foi realizado ao mesmo tempo que os cérebros dos mais novos eram avaliados através de imagens de ressonância magnética, lê-se na Fox News.

Antes de assistirem aos anúncios, as crianças não escolheram os alimentos tendo em conta o fato de serem ou não saudáveis, mas sim tendo por base o quão saborosos eram. A escolha teve por base o sabor e o aspecto apetitoso foi ainda maior depois de terem assistido aos anúncios publicitários, algo que ficou provado com as imagens obtidas na ressonância magnética e que mostraram uma ativação da área cerebral relacionada com a recompensa.

Amanda Bruce, uma das mentoras da pesquisa, diz que os anúncios publicitários de comida têm um efeito bastante direto na capacidade de decisão, mas salienta que as crianças estão em desvantagem, uma vez que são mais facilmente influenciáveis para escolhas menos saudáveis.

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