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Conselho Nacional de Justiça inspecionará o Forúm Ferreira Júnior em Cajazeiras

O objetivo da correição do CNJ é sanar problemas ligados a gestão no primeiro e segundo graus, possíveis nomeações irregulares de servidores, nepotismo e melhoramento na tramitação processual.

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25/05/2009 às 23h28

O juiz-auxiliar da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ricardo Cunha Chimenti, fez um balanço parcial do primeiro dia de inspeção nos cartórios judiciais do Tribunal de Justiça da Paraíba. No início da tarde desta segunda-feira (25), o magistrado concedeu uma entrevista coletiva no Fórum Cível de João Pessoa, “Desembargador Mário Moacyr Porto”.

“Podemos verificar, até agora, que a tramitação processual na Paraíba está melhor do que em alguns tribunais já visitados, a exemplo da Bahia e Maranhão. A área de informática está bem avançada, assim como a estrutura física do Fórum Cível. Estes fatores contribuem para a boa tramitação processual”, disse Ricardo Chimenti. Ele adiantou que, além das varas da Capital, serão inspecionadas as unidades judiciárias de Campina Grande e região, Patos e Cajazeiras.

Nessa terça-feira (26), começa a inspeção relacionada à questão de pessoal e, dentro de 30 dias, após a correição, será divulgado, publicamente, um relatório final com os eventuais problemas encontrados em todos os setores do TJ e suas respectivas soluções. “Amanhã, estaremos na Secretaria de Recursos Humanos colhendo todas as informações necessárias sobre os servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba.”

Neste primeiro dia, Ricardo Chimenti inspecionou as áreas de Distribuição da Justiça Comum, a Distribuição dos Juizados Especiais do Fórum Cível e iniciou os trabalhos nas 1ª e 2ª Varas da Fazenda Pública da Capital.

“Como os juizados daqui são referência em processo eletrônico, estamos verificando de perto sua acessibilidade e prestação jurisdicional.” O juiz disse, também, que na tarde desta segunda-feira chega o restante da equipe do Conselho, composta por mais quatro juízes- corregedores. “Juntos, vamos focar nosso trabalho nas áreas cartorária, administrativa, financeira e de informática.”

Objetivo – O juiz corregedor frisou que alguns dos objetivos da correição do CNJ é sanar problemas ligados a gestão no primeiro e segundo graus, possíveis nomeações irregulares de servidores, nepotismo e melhoramento na tramitação processual. “As varas que não informarem suas reais situações, dentro do prazo estabelecido pelo CNJ, sofrerão as medidas cabíveis”, disse Ricardo Chimenti.

Fonte: Blog da 4ª Vara

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