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Aldemir protesta contra redução de AIHs no estado

O deputado estadual José Aldemir Meireles (DEM) apresentou requerimento na Assembléia Legislativa, solicitando da Secretaria de Saúde do Estado esclarecimentos sobre os critérios adotados na recente redução do teto financeiros de hospitais, especialmente as unidades localizadas no Alto Sertão Paraibano, “sem, previamente, estabelecer critérios para que isto tenha acontecido”. O deputado enumerou diversas instituições de […]

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17/04/2009 às 01h11

O deputado estadual José Aldemir Meireles (DEM) apresentou requerimento na Assembléia Legislativa, solicitando da Secretaria de Saúde do Estado esclarecimentos sobre os critérios adotados na recente redução do teto financeiros de hospitais, especialmente as unidades localizadas no Alto Sertão Paraibano, “sem, previamente, estabelecer critérios para que isto tenha acontecido”.

O deputado enumerou diversas instituições de saúde pública sertanejas, a exemplo do Hospital Regional de São José de Piranhas; da Fundação Hospitalar Menino Jesus, de Uiraúna; e a Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima, de São João do Rio do Peixe, entre outras, que tiveram seus tetos reduzidos em mais de 50 por cento.

O deputado deixou claro que não aceita como desculpa o processo de transição de Governo, uma vez que esses tetos foram estabelecidos durante a gestão do então governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e eram acrescidos de recursos oriundos do Fundo Estadual de Pobreza.

– Se essas instituições já funcionavam precariamente com o teto que recebiam (mas de certa forma atendendo á população dentro do possível), agora elas correm o sério risco de fecharem suas portas, por conta desta redução drástica e, no meu entendimento, injustificável, feita através de uma decisão administrativa do atual secretário de saúde do Estado. Dr. José Maria de França – disparou.

Só para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo que essas instituições tiveram, acrescentou o deputado, o hospital de São José de Piranhas teve o seu teto financeiro mensal reduzido de R$ 35 mil para apenas R$ 15 mil.

O parlamentar  quer explicações da Secretaria de Saúde o mais rápido possível, uma vez que, segundo ele, aumenta, a cada dia, o número de pessoas carentes que procuram essas instituições portando as mais diversas patologias. “Como elas poderão continuar funcionando com esse teto financeiro?” questionou.

Da redação com Assessoria

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