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CZ: Pagamentos do TFD está há 2 meses atrasados

Relegados a própria sorte, sem recursos e apoio, pacientes da região de Cajazeiras que fazem rotineiramente tratamento de hemodiálise em Sousa, estão há dois meses sem receber os repasses do Tratamenro fora de Domicílio, vindos do governo federal. Nesta segunda-feira(13) os pacientes de varias cidades pertencentes a 9° Núcleo Regional de Saúde com sede em […]

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13/04/2009 às 10h13

/Relegados a própria sorte, sem recursos e apoio, pacientes da região de Cajazeiras que fazem rotineiramente tratamento de hemodiálise em Sousa, estão há dois meses sem receber os repasses do Tratamenro fora de Domicílio, vindos do governo federal.

Nesta segunda-feira(13) os pacientes de varias cidades pertencentes a 9° Núcleo Regional de Saúde com sede em Cajazeiras, procuraram o órgão e não obtiveram uma resposta para solução do problema.

Os pacientes buscam da direção do Núcleo, da Secretária de Saúde do Estado e do governador Maranhão, uma solução imediata para o repasse dos benefícios, que segundo eles, é a garantia para a continuidade dos tratamentos.

O último mês que receberam a verba foi em Janeiro. O atraso já passa para os três meses e até agora eles são obrigados a passar por todo tipo de humilhação para se deslocar de Cajazeiras a Sousa, numa distância de aproximadamente 42 km.

Depoimento

“Já morreram muitos e outros vão continuar morrendo”. Com essa frase dramática, uma paciente que preferiu não se identificar, denunciou a situação caótica dos pacientes que passam por sessões quase diárias de hemodiálise na vizinha cidade de Sousa.

Hoje os pacientes estão sendo transportados por uma Van, doada pelo empresário José Nello Zerinho Rodrigues.

Os pacientes adiantam que há muito atraso por parte do 9° Núcleo Regional de Saúde quanto ao repasse do dinheiro que os pacientes têm direito, que serve para o pagamento de alimentação e até mesmo para o deslocamento de outras cidades para Cajazeiras, ponto de partida do transporte oficial.

Os paciente muitos dias não conseguem nem ao menos algo para comer, nem tão pouco para compra dos caros medicamentos recomendados no tratamento. “Isso é uma humilhação”, exclamam emocionados os pacientes, que lutam contra a morte.

JOSELITO FEITOSA
Da Redação do Diário do Sertão

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